"Esta madrugada, estudantes do núcleo pelo Fim ao fóssil de Coimbra pintaram a bandeira da Palestina nas escadas monumentais de Coimbra, um dos pontos mais emblemáticos da cidade, e penduraram uma faixa onde se pode ler 'Fim à ocupação ecocida e genocida'", referiu o grupo em comunicado enviado às redações.
Para os estudantes, "a ocupação e destruição de Gaza está a beneficiar o sistema fóssil contra o qual já têm vindo a protestar".
"Passadas três semanas de 7 de outubro, depois de bombardeamentos consecutivos, o governo israelita anunciou planos de expansão das indústrias de gás e petróleo dentro do território ocupado de Gaza, com investimentos sem precedentes de 6 empresas, entre estas a BP", denuncia Maria Lourenço, estudante e porta-voz desta ação. "Não é novidade o facto de Israel compactuar ativamente com a indústria fóssil, especialmente a de gás natural, tendo vindo a procurar estabelecer-se como uma importante figura na exportação deste gás que nos está a condenar".
Assim, "o grupo exige que haja uma pressão internacional para um cessar fogo, a interrupção de qualquer colaboração com empresas israelitas ligadas à indústria do armamento ou cúmplices da ocupação de territórios palestinianos e a recusa de qualquer colaboração militar ou logística em operações que envolvam as IDF bem como a utilização dos espaços das Lages e do espaço aéreo e/ou marítimo português para o esforço de guerra israelita".
"O sistema fóssil está a compactuar com a morte destes milhares de pessoas em gaza. A negar-lhes um futuro. Enquanto ao mesmo tempo nega o nosso futuro, lucrando com o caos climático. Não podemos deixar isto passar impune", acrescenta ainda Maria.
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