Num debate sobre o aeroporto de Lisboa, no âmbito da IV Cimeira do Turismo Português, o presidente executivo (CEO) revelou o aumento da fatura e disse que há “50 milhões de euros que podiam voltar para os passageiros” em termos de tarifas mais baratas.

Antonoaldo Neves sublinhou a necessidade de serem conhecidos pormenores sobre a expansão do espaço aéreo da capital, uma vez que as companhias precisam de planear as suas operações com base em dados concretos, como lugares de estacionamento.

No mesmo painel, o presidente executivo da ANA - Aeroportos de Portugal, Thierry Ligonnière, recordou a importância do encerramento da pista secundária do aeroporto de Lisboa para avançar com expansão da capacidade e disse que essa é uma decisão que não é da gestora dos aeroportos.

“Assim que houver a decisão, podemos arrancar com as obras”, garantiu o CEO da ANA.

Na sua intervenção, Antonoaldo Neves referiu que a TAP está a crescer 13% e em 2019 o aumento deve ser de 14%, com “muito sacrifício” e “muito custo”, com o pagamento das indemnizações devidas legalmente aos passageiros devido aos atrasos provocados pelas dificuldades registadas em Lisboa.

Também Thierry Ligonnière reconheceu os atrasos e explicou que o aumento do tráfego no aeroporto está a ser feito à “custa de margens operacionais” e a “contrapartida é que tem de se funcionar como um relógio suíço”.

“É o esforço que temos que fazer todos”, afirmou.

Presente no debate, Jorge Ponce Leão, presidente da NAV, notou que o aeroporto de Lisboa só não chegou a ser usado a 100% em meados de agosto, porque existem 13 voos noturnos e que não é só Portugal a ter crescimentos de tráfego.

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