“[O fogo] arde com bastante intensidade e ainda não há intervenções que permitam considerar que haja o mínimo de controlo da situação”, disse à Lusa pelas 04:00 de hoje.
Três aldeias continuam cercadas pelas chamas, mas não foi considerado necessário proceder à sua evacuação, tendo em conta a existência de meios no terreno a proteger as habitações.
“O fogo neste momento encontra-se na envolvente de três aldeias, Serra, Casalinho e Aboboreira. Continua a lavrar com bastante intensidade, não há qualquer controlo neste momento. Existem meios entre o fogo e as casas, existem meios no local a tentar proteger as habitações (…) Há retirada de populações pontuais, mais frágeis, mas não se pode considerar que foram evacuadas”, explicou, indicando que a dimensão das localidades faz também com que tenham “capacidade de proteção”.
De acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil estão no terreno 259 operacionais e 72 meios terrestres.
O incêndio de Mação é proveniente do de Vila de Rei, distrito de Castelo Branco.
Ao início da madrugada, o presidente da câmara disse à Lusa que estavam a “concentrar idosos e acamados em Aboboreira e Casalinho para os transferir para a Santa Casa da Misericórdia” de Mação.
“Temos aqui poucos meios, o fogo é muito grande e, ao que nos dizem, deriva de um novo incêndio que está descontrolado e que deflagrou ao final da tarde de hoje [terça-feira] em Vila de Rei, e que, por sua vez, tem por detrás dele um outro incêndio, que principiou no domingo, ao final da tarde, no mesmo concelho”, disse o autarca de Mação, que viu cerca de 18 mil hectares do território que gere serem consumidos pelas chamas nos últimos dias de julho.
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