"É uma situação complicada e pode ser um caso de polícia", disse o autarca à rádio. Luís Simão confirmou que numa população de 2.500 habitantes estão confirmados 39 casos, quatro deles internados, um dos quais nos cuidados intensivos.

Citado pela Renascença, o autarca explicou ainda que o surto "começou em contactos sociais " e que "está instalado em mais de 20 famílias em que, pelo menos, uma, duas ou três pessoas estão infetadas".

No concelho há cinco lares, mas o presidente disse que, para já, não se registaram casos aí.

Este surto surgiu há uma semana, no dia 9 deste mês, quando foram confirmados os primeiros três casos positivos na comunidade, número que foi subindo, todos os dias, à medida que foram sendo testados os contactos de pessoas infetadas.

A câmara ativou o Plano Municipal de Emergência para lidar com este surto e fechou, no início da semana passada, os serviços de atendimento ao público e outros equipamentos, como a Oficina da Criança, a Casa da Cultura, o Centro de Atividades de Tempos Livres e instalações desportivas.

Ao longo da última semana foram fechando cafés, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, com a população confinada em casa, por precaução. Mora "é agora uma vila quase deserta", disse Luís Simão à Renascença.