“Damos luz verde ao Governo para fazer o que tiver de fazer”, disse Alon Davidi.
A cidade que foi um dos alvos da operação do movimento islamita Hamas no passado dia 07 de outubro está praticamente deserta desde que a população civil foi aconselhada a abandonar os locais de residência.
A esquadra da polícia da cidade foi “severamente atacada”, tal como três kibbutz (comunidade judaicas) dos arredores, onde vários civis foram abatidos pelos comandos do Hamas, que controla Gaza.
No centro de Sderot, o principal posto das forças policiais foi demolido porque os escombros ameaçavam derrocada após o ataque, mas na mesma rua, os automóveis onde foram abatidos civis ainda se encontram no local onde foram atingidos.
O presidente da Câmara diz que mantém os serviços da autarquia ativos, acrescentando que “há muitos anos, a população de Sderot está sob os disparos” do Hamas a partir da Faixa de Gaza.
O autarca disse ainda que a população de Sderot não pode viver “lado a lado” com extremistas, referindo-se à população palestiniana do enclave.
Pelo menos a periferia leste e o centro da cidade de Sderot estão praticamente vazios, permitindo aos militares israelitas circular rapidamente em direção à fronteira leste da Faixa de Gaza, situada a apenas dois quilómetros.
Às 16:45 (14:45 em Lisboa) foram sentidos no centro da cidade fortes disparos efetuados por tanques em direção a Gaza.
Nas últimas horas, densas colunas de fumo elevaram-se de alvos no norte do enclave atingidos pelos disparos da artilharia de campanha de Israel. Mais de um milhão de civis encontra-se em Gaza, sob os bombardeamentos de Israel .
Pedro Sousa Pereira, enviado da agência Lusa.
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