Gideon Saar, ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, afirma que o chefe militar do grupo xiita libanês Hezbollah, Ali Tabatabai, abatido domingo pelo exército israelita, era um "assassino em massa" e que a operação não viola o direito internacional pois "não constituem uma violação da soberani
A Justiça turca emitiu esta sexta-feira mandados de captura por genocídio para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e vários responsáveis israelitas, incluindo os ministros da Defesa, Israel Katz, e da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir.
O braço militar do Hamas anunciou este domingo que irá entregar a Israel os corpos de três soldados israelitas, encontrados durante operações no sul da Faixa de Gaza, como parte do acordo de cessar-fogo em vigor desde 10 de outubro.
Os restos mortais de três pessoas entregues durante a noite a Israel pelo Hamas não pertencem a nenhum dos reféns, concluiu a análise forense israelita.
Os ataques aéreos israelitas em Gaza durante a noite provocaram a morte de pelo menos 60 palestinianos, incluindo 22 crianças, num dos dias mais mortíferos desde o início do cessar-fogo mediado pelos EUA.
O chefe da equipa negocial do Hamas, Khalil al-Hayya, disse este domingo que elementos do grupo vão entrar em novas zonas de Gaza para procurar corpos de reféns que ainda não foram encontrados.
O embaixador dos Estados Unidos da América (EUA), Mike Waltz, explicou em debate do Conselho de Segurança da ONU que se o Hamas não avançar com o desarmamento, Donald Trump "não está a brincar" e se enfrentarão "consequências severas".
A BBC cometeu uma “violação grave” das regras de radiodifusão ao não revelar que o narrador de um documentário sobre Gaza era filho de um responsável do Hamas, concluiu o regulador britânico Ofcom. A emissora terá de emitir uma declaração pública a anunciar as conclusões da investigação.
Mais de 100 pessoas pedem esclarecimentos sobre o alegado uso da Base das Lajes, na ilha Terceira, Açores, para transporte de armamento e escala de aeronaves militares norte-americanas com destino a Israel, numa carta dirigida a responsáveis políticos e militares.
A Cruz Vermelha (CICV) reconheceu que levará tempo a entregar os restos mortais dos reféns israelitas em Gaza, considerando um "enorme desafio", dadas as dificuldades de encontrar corpos no meio dos escombros do território.
Há promessas de países, incluindo os EUA, bem como de Estados árabes e europeus, sobre a sua disponibilidade para contribuir com o custo de 70 mil milhões de dólares para a reconstrução de Gaza, disse um funcionário do programa de desenvolvimento da ONU.
O Hamas começou a mobilizar combatentes armados e polícias em partes de Gaza, numa aparente tentativa de reafirmar a sua autoridade no território palestiniano após o acordo de cessar-fogo assinado com Israel.
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, anunciou que o Cairo vai acolher em novembro uma conferência com a reconstrução da Faixa de Gaza como pano de fundo.
Além da libertação de reféns israelitas, espera-se também a libertação de 250 prisioneiros palestinianos e 1.700 detidos de Gaza, incluindo 22 crianças, nas próximas horas.
António Costa vai representar a União Europeia na cimeira que decorre na segunda-feira em Sharm el-Sheikh, no Egito, para formalizar o cessar-fogo entre Israel e o grupo islamita Hamas. António Guterres, secretário-geral da ONU, também estará presente.
Os restantes 48 reféns em Gaza deverão ser libertados até segunda-feira, enquanto milhares de palestinianos regressam às suas casas no norte do território. O plano de cessar-fogo, mediado pelos EUA, prevê também a libertação de cerca de 2.000 prisioneiros palestinianos.
O cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor esta sexta-feira ao meio-dia local, abrindo caminho à libertação de reféns e ao envio de ajuda humanitária para Gaza. A medida marca um momento crucial após dois anos de conflito intenso que causou milhares de vítimas.
A partir deste momento, as partes têm 24 horas para aplicar o cessar-fogo. Uma vez concluída a retirada das tropas israelitas, inicia-se o prazo de 72 horas para a libertação dos cerca de 20 reféns israelitas ainda vivos.
Entre os 48 israelitas cativos na Faixa de Gaza que serão libertados, a partir de segunda-feira, estão seis luso-israelitas, três dos quais ainda vivos.