O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, afirmou hoje que cabe ao Hamas aceitar um cessar-fogo com Israel, numa altura em que as esperanças de uma nova trégua em Gaza diminuem após cinco meses de guerra.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, considerou hoje inaceitável o plano israelita de construção de mais de 3.400 novas casas nos territórios palestinianos ocupados, pedindo a reversão da decisão.
A ONU advertiu hoje de que a Faixa de Gaza poderá "afundar-se ainda mais no abismo" se Israel lançar uma ofensiva militar à cidade de Rafah, sublinhando que "não se deve permitir que isso aconteça".
O presidente dos EUA, Joe Biden, vai aproveitar o discurso do Estado da União para anunciar um plano para que os militares dos EUA estabeleçam um porto temporário na costa de Gaza, para aumentar a ajuda humanitária.
Pelo menos 103 jornalistas foram mortos em Gaza desde o início da guerra há cinco meses, incluindo 22 enquanto trabalhavam, segundo a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), que insiste na necessidade de proteger estes profissionais.
Os Estados Unidos da América (EUA) e a Jordânia efetuaram hoje um lançamento aéreo de ajuda humanitária sobre o norte de Gaza, o terceiro desde sábado, anunciou o comando norte-americano para o Médio Oriente (Centcom).
O Ministério da Saúde do Hamas anunciou esta quinta-feira um balanço atualizado de 30.800 mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o movimento.
O governo israelita acusou a África do Sul de ser o "braço jurídico" e tentar proteger o grupo islamita palestiniano Hamas com a última petição ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) sobre falta de alimentos em Gaza.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, defendeu hoje ser essencial responsabilizar os autores de "casos atrozes de violência sexual" cometidos nos ataques do grupo islamita palestiniano Hamas em 7 de outubro, conforme um relatório das Nações Unidas.
O gabinete do secretário-geral da ONU recusou hoje que António Guterres tenha tentado silenciar um relatório sobre as acusações de violência sexual durante os ataques do grupo islamita palestiniano Hamas contra Israel.
Uma equipa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que visitou no fim de semana dois hospitais no norte da Faixa de Gaza descreveu uma situação "sinistra", com dez crianças mortas de fome num deles, indicou hoje o diretor-geral.
O chefe da diplomacia egípcia, Sameh Shukri, defendeu hoje uma solução política para a causa palestiniana, para evitar mais violência e extremismo no Médio Oriente, e acusou Israel de graves distúrbios na região com as agressões em Gaza.
As negociações com vista à obtenção de uma trégua entre Israel e o Hamas durante o Ramadão vão ser hoje retomadas no Cairo, enquanto em Gaza continuam os mortíferos bombardeamentos israelitas no território palestiniano ameaçado de fome, segundo a ONU.
Um alto funcionário do Hamas disse hoje que será possível uma trégua na Faixa de Gaza "dentro de 24 a 48 horas" mas apenas se Israel aceitar as exigências do movimento islâmico palestiniano, disse fonte oficial à AFP.
O Presidente da Turquia acusou hoje Israel de estar a realizar uma "tentativa de genocídio" em Gaza, após a morte de mais de 100 pessoas durante uma entrega de ajuda humanitária, que as autoridades locais atribuíram aos israelitas.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje lançamentos aéreos de alimentos e medicamentos na Faixa de Gaza e abriu a possibilidade de abertura de um corredor marítimo para facilitar a entrada de ajuda humanitária no enclave.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pediu hoje à Comissão Europeia que disponibilize "nas próximas semanas" os 82 milhões de euros destinados à Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), após Bruxelas anunciar uma primeira verba de 50 milhões.
O grupo islamita Hamas anunciou hoje que sete reféns detidos na Faixa de Gaza foram mortos por bombardamentos israelitas, elevando para 70 o número de reféns mortos em cativeiro desde o início da guerra, há quase cinco meses.
O diretor de um hospital de Gaza afirmou hoje que mais de 80% dos feridos no incidente durante a distribuição de ajuda humanitária, na quinta-feira, foram atingidos por tiros israelitas, sugerindo que houve um forte tiroteio.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, manifestou-se hoje “profundamente chocado” com a morte de mais de 100 pessoas que aguardavam ajuda humanitária em Gaza, sublinhando que os civis e as operações humanitárias “devem estar seguros”.
O Presidente brasileiro, Lula da Silva, voltou hoje a utilizar a palavra genocídio em relação à guerra na Palestina afirmando que o "genocídio na Faixa de Gaza afeta toda a humanidade".
As brigadas Al Qasam, braço armado do Hamas, e o grupo xiita libanês Hezbollah lançaram hoje novos ataques a partir do Líbano contra Israel, cujo Exército respondeu com bombardeamentos, na pior escalada na fronteira israelo-libanesa desde 2006.
As famílias dos reféns feitos a 7 de outubro pelo movimento islamita palestiniano Hamas durante o ataque a território israelita iniciaram hoje uma marcha de quatro dias para exigir a sua libertação.
O exército israelita contabilizou hoje em 240 o número de soldados mortos em combates na Faixa de Gaza na ofensiva contra o movimento radical palestiniano Hamas.