Pelo menos oito habitantes de Gaza morreram hoje após um 'drone' israelita ter atacado um grupo de pessoas, incluindo um jornalista, e bombardeado uma viatura, disseram fontes médicas locais à agência de notícias palestiniana Wafa.
O grupo islamita palestiniano Hamas qualificou como "chantagem inaceitável" a ordem de Israel para o corte imediato do fornecimento de eletricidade à Faixa de Gaza, anunciada hoje, com vista à libertação de mais reféns.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quarta-feira a população de Gaza com a morte se os reféns restantes da guerra entre Israel e Hamas não forem libertados, e alertou os dirigentes do grupo islamista para que deixem o território enquanto podem.
Os Estados Unidos mantiveram contactos diretos com o grupo islamita palestiniano Hamas, confirmou hoje a Casa Branca, indicando que as autoridades israelitas foram consultadas sobre estas conversações relacionadas com a próxima fase do cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Os líderes árabes aprovaram um plano de 53 mil milhões de dólares para reconstruir Gaza sob a futura administração da Autoridade Palestiniana (AP), numa tentativa de apresentar uma alternativa à ideia de Donald Trump, que vê no território um plano de investimento imobiliário.
O movimento islamista palestiniano Hamas pediu nesta terça-feira aos líderes árabes reunidos no Cairo que “recusem” o plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de deslocar os palestinianos para fora de Gaza.
O Cairo acolhe hoje uma cimeira árabe de emergência, organizada pelo Governo egípcio, para debater "os mais recentes desenvolvimentos graves" na questão palestiniana com o plano norte-americano para controlar Gaza.
Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas nesta segunda-feira num ataque com arma branca na cidade israelita de Haifa, informaram os serviços de emergência. A polícia indicou que o autor deste "atentado terrorista" foi morto pelas forças de segurança.
Um ataque israelita matou duas pessoas e deixou pelo menos outras três feridas na cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, segundo relatos dos meios de comunicação palestinianos, que citam fontes médicas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Badr Abdelaty, afirmou hoje que o plano de reconstrução da Faixa de Gaza está completo e será apresentado na próxima terça-feira na cimeira árabe extraordinária no Cairo.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou hoje o Hamas de que "não haverá refeições grátis", depois de suspender a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza face ao fracasso de um acordo para a próxima fase do cessar-fogo.
Pelo menos quatro pessoas morreram em vários ataques israelitas na Faixa de Gaza, após ter expirado a primeira fase do acordo de cessar-fogo, segundo indicaram fontes do Ministério da Saúde de Gaza, ligado ao Hamas.
O Hamas classificou hoje como "crime de guerra" a decisão de Israel de impedir a entrada de ajuda humanitária em Gaza, considerando que é uma "violação do acordo" de tréguas.
O movimento islamita palestiniano Hamas exigiu hoje a implementação da segunda fase do cessar-fogo na Faixa de Gaza, criticando a proposta norte-americana de uma trégua até meados de abril, aceite por Israel.
O número de mortos na Faixa de Gaza, em consequência da ofensiva militar lançada pelo exército israelita na sequência dos ataques de 07 de outubro de 2023, subiu para 48.388, segundo um balanço oficial divulgado hoje.
As tréguas entre Israel e o Hamas terminam oficialmente hoje e, segundo o roteiro de paz iniciado a 19 de janeiro, domingo deverá começar a segunda fase do acordo de cessar-fogo, havendo, porém, dúvidas sobre o cumprimento dos prazos.
Um dos quatro reféns cujos corpos foram entregues na quarta-feira a Israel pelo movimento islamita palestiniano Hamas era um requerente de nacionalidade portuguesa, disse hoje fonte da Comunidade Israelita do Porto (CIP).
Milhares de pessoas reuniram-se em Israel esta quarta-feira para o cortejo fúnebre com os restos mortais de Shiri Bibas e dos seus dois filhos, mortos em cativeiro em Gaza e que se tornaram símbolo da tragédia dos reféns, seguido de um funeral privado para os familiares.
O Hamas vai devolver a Israel na quinta-feira os corpos de quatro reféns em troca da libertação de palestinianos presos em cadeias israelitas, anunciou hoje o porta-voz do grupo radical palestiniano, Abdul Latif al-Qanou.
O movimento islamita palestiniano Hamas anunciou hoje um acordo para que Israel liberte centenas de prisioneiros palestinianos que deveria ter libertado no sábado, o que será feito "em simultâneo" com a próxima entrega de corpos de reféns israelitas.
A entrega de reféns israelitas tem seguido até aqui um ritual imposto pelo Hamas em que membros do grupo com a cara tapada por máscaras levam os reféns a um palco e os forçam a saudar os habitantes de Gaza.
A autópsia de Shiri Bibas e dos seus dois filhos, reféns que morreram em cativeiro e cujos corpos foram devolvidos a Israel, não revelou indícios de "ferimentos causados por bombardeamentos", declarou o diretor do Instituto Nacional de Medicina Legal.
O Hamas entregou hoje mais três reféns israelitas à Cruz Vermelha, na mais recente troca, sob o frágil cessar-fogo, incluindo o luso-israelita Omer Shem Tov.
O grupo extremista palestiniano Hamas condenou a visita "provocatória" do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ao campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia, onde Israel conduz há semana uma operação militar, que resultou hoje na morte de duas crianças.