
Há algumas semanas, o presidente dos EUA, Donald Trump, manifestou o seu plano de assumir o controlo de Gaza. Perante isto, alguns líderes árabes reuniram-se terça-feira no Egito para encontrar uma solução diferente da de Trump, que pretendia mesmo retirar os palestinianos do território.
"Estou empenhado em comprar e possuir Gaza. No que diz respeito à nossa reconstrução, podemos dar a outros Estados do Médio Oriente a possibilidade de construírem partes do enclave", disse, na altura, Trump.
A reunião dos líderes árabes, porém, é bastante diferente. A nova proposta centrou-se na ajuda de emergência, na reconstrução de infra-estruturas destruídas e no desenvolvimento económico a longo prazo.
Num documento de 112 páginas, o governo egípcio apresentou imagens a cores geradas por IA de empreendimentos habitacionais, jardins e centros comunitários, com planos para um porto comercial, um centro tecnológico, hotéis de praia e um aeroporto, num investimento de 53 mil milhões.
O que a proposta egípcia não abordou completamente foi quem iria gerir o território devastado.
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