
Em declarações à RTP3 em Munique, onde assistiu no estádio, com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, à final da Liga das Nações, entre Portugal e Espanha, Marcelo Rebelo de Sousa confessou que “sofreu imenso” com o jogo e considerou que a vitória foi “muito saborosa”.
“Foi muito, muito dificil, muito emocionante e muito saboroso”, afirmou.
Antes de se dirigir ao balneário com Luís Montenegro para cumprimentarem os jogadores, Marcelo Rebelo de Sousa disse que lhes ia agradecer “em nome de Portugal”, considerando que a conquista da Liga das Nações é uma “grande alegria” para o país.
“É uma grande alegria para Portugal o espírito de equipa, a coragem, a determinação, a maturidade, a experiência, a resistência perante uma equipa muito jovem, rápida, difícil, teimosa… Foi muito saboroso. Nós vencemos tudo isso e somos, de facto, os melhores do mundo”, disse.
Questionado se tenciona receber a seleção nacional no Palácio de Belém nos próximos dias, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que “logo que seja possível”, mas frisou que não poderá ser na segunda ou na terça-feira, uma vez que estará em Lagos para participar nas comemorações do 10 de Junho.
“Mas logo que seja possível irei receber a equipa, e irei receber também os sub-17”, que conquistaram o Campeonato Europeu de Futebol, frisou.
A seleção portuguesa conquistou hoje pela segunda vez a Liga das Nações de futebol, ao bater na final a Espanha por 5-3 no desempate por grandes penalidades, após 2-2 no final do tempo regulamentar e prolongamento.
Na decisão por grandes penalidades, Gonçalo Ramos, Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes e Rúben Neves converteram os pontapés que dispuseram, enquanto do lado espanhol Morata permitiu a defesa a Diogo Costa.
Durante os 90 minutos, a Espanha chegou ao intervalo a vencer já por 2-1, adiantando-se aos 21 minutos, por Zubimendi, e voltando para a frente do marcador com um golo de Oyarzabal, aos 45, a responder ao tento do empate de Nuno Mendes, aos 26.
Cristiano Ronaldo, aos 61 minutos, voltou a igualar a contenda, num golo que ditou o empate no tempo regulamentar e a decisão desta quarta edição da Liga das Nações no tempo extra e grandes penalidades, acabando favorável a Portugal, que repetiu o feito em 2019, quando venceu a primeira edição da prova.
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