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Num debate do Conselho de Segurança da ONU focado na questão palestiniana, o embaixador dos EUA junto da ONU, Mike Waltz, defendeu que, apesar do “sucesso histórico” do cessar-fogo em Gaza, este não pode ser um momento de “complacência”.

“O trabalho não está concluído. E, nesse sentido, o Hamas deve devolver imediatamente os corpos dos restantes 13 reféns (…) como prometido no acordo”, instou Waltz.

“E o Hamas também deve cumprir o seu compromisso de desarmar. O Presidente [norte-americano, Donald Trump] não está a brincar. Em termos simples: o Hamas está acabado em Gaza e não tem futuro lá. E se não cumprir, estará a violar o cessar-fogo e enfrentará consequências severas”, avisou.

O embaixador afirmou que as recentes execuções pelo Hamas nas ruas de Gaza, “em plena luz do dia, diante das câmaras, para o mundo ver”, é mais uma evidência de que o grupo não está apto para governar o enclave palestiniano.

Waltz defendeu também que várias nações deveriam estar envergonhadas “pelo seu silêncio e pela sua hipocrisia enquanto o Hamas mata o próprio povo”, embora sem identificar os países a que se referia.