“Este é o momento onde, mais do que nunca, precisamos todos de unir forças”, afirmou, sublinhando que “esta pandemia [de covid-19] tem sido terrível do ponto de vista da saúde das pessoas, mas foi também um brutal choque económico.”
António Costa, que falava num jantar com candidatos e militantes do PS/Madeira no Funchal, disse que os setores da cultura, turismo e restauração foram os mais afetados pela crise pandémica e apelou a um “esforço acrescido” para relançar estas atividades.
“É também por isso que este Plano de Recuperação e Resiliência existe”, afirmou, reforçando: “Tendo nós agora mais recursos do que alguma vez tivemos, temos também a obrigação perante a União Europeia, perante nós próprios e perante as próximas gerações de querermos fazer mais e fazer melhor do que aquilo que no passado fizemos e ir mais além e mais além e mais rápido.”
O secretário-geral do PS declarou ser necessário “juntar as forças de todos” e evitar “divisões absurdas” entre freguesias, municípios, regiões e República.
“Não podemos desperdiçar tempo, nem em questiúnculas, nem em questões laterais, temos de nos focar naquilo que é fundamental e o que é fundamental é ultrapassar os dramas que esta crise abriu”, disse, focando a importância de apoiar as empresas, a criação de emprego e a recuperação do rendimento das famílias.
No jantar com os candidatos do PS às autárquicas de domingo na Região Autónoma da Madeira, António Costa apelou à mobilização dos militantes, alertando que “não há nem derrotas, nem vitórias antecipadas”.
“Aquilo que apelo, neste que é o primeiro dia da última semana da campanha eleitoral, é que em todas as freguesias e em todos os municípios mantenhamos uma fortíssima mobilização”, disse.
Na região autónoma, o PS concorre com listas próprias em dez dos onze concelhos, sendo que no Funchal integra a coligação Confiança (PS/BE/PAN/MPT/PDR), encabeçada pelo atual presidente da autarquia, Miguel Silva Gouveia.
“Queremos ganhar as eleições autárquicas porque nós acreditamos profundamente que a nossa democracia é mais rica, é mais viva, é mais participada com a autonomia regional, mas também com a autonomia do poder local democrático dos municípios e das freguesias”, disse António Costa.
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