O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, elogia-lhe a “notável experiência”, as “fortes convicções” e as “causas justas”, bem como o facto de aliar “a necessária atenção às questões do quotidiano à capacidade de projetar a visão estratégica da CDU para o Porto”.
Rui Sá, cabeça-de-lista da CDU para a Assembleia Municipal, que também foi vereador na autarquia portuense, descreve Ilda Figueiredo como tendo “uma capacidade de trabalho enorme, uma dedicação a toda a prova, um agudo sentido dos problemas das pessoas e do que um autarca pode fazer para as resolver”.
“Alia qualidades políticas e pessoais a uma notável experiência no exercício de cargos institucionais, responsabilidades públicas e de participação em diversas organizações unitárias. Tem um currículo riquíssimo, do qual também fazem parte as dimensões académica, literária e cultural”, descreve Jerónimo de Sousa, numa declaração escrita enviada à Lusa.
O escritor José António Gomes considera Ilda Figueiredo como uma “das pessoas com mais capacidade política” e de “congregar vozes diferentes”.
Destacando o trabalho “notável” da candidata na direção do Conselho Português para a Paz e Cooperação, José António Gomes indica a perseverança como a qualidade que mais admira em Ilda Figueiredo.
“Em circunstância alguma desiste de conduzir os projetos até ao fim”, afirma.
O escritor realça também a versatilidade da comunista que, “sendo economista, foi professora e ao mesmo tempo é escritora”.
“É capaz de falar sobre educação ou economia”, ao mesmo tempo que tem “muita sensibilidade artística e literária”, observa.
António Pinto, assistente social, realça a “capacidade de trabalho invejável” e a “experiência política” de uma candidata que “já foi tudo, desde vereadora a deputada no Parlamento Europeu e na Assembleia da República”.
“Encontrou no partido uma forma de se realizar. Podia ser economista numa grande empresa, mas não era tão feliz nem tão respeitada”, descreve.
António Pinto nota que a candidata é “um poço de energia contagiante” e “tanto está a redigir um documento como a ajudar a montar um palco”.
Já para Rui Sá, que há 20 anos também esteve ao lado de Ilda Figueiredo na candidatura à Câmara do Porto (acabaria por substituí-la na vereação, em 1999), é a candidata que tem o mérito da implementação do “estilo CDU no Porto”.
“Ela teve um papel fundamental. O atendimento dos munícipes, o conhecimento profundo dos dossiês, o contacto com a população e as visitas semanais foram promovidas por ela”, observa.
Ilda Figueiredo nasceu em Troviscal, Oliveira do Bairro, e foi deputada do PCP na Assembleia da República entre 1979 e 1991.
Economista, foi professora e trabalhou como técnica no Sindicato dos trabalhadores Têxteis do Porto e na União dos Sindicatos do Porto/CGTP.
Entre 1994 e 1999, foi vereadora da CDU na Câmara do Porto, tendo assumido o pelouro da Saúde e pertencido ao conselho de administração dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS) do Porto.
Saiu da autarquia para o Parlamento Europeu, onde esteve mais de dez anos: foi três vezes cabeça-de-lista da CDU e exerceu os mandatos entre 1999 e 2012.
Na sequência das autárquicas de 2013, foi eleita vereadora na Câmara de Viana do Castelo.
Suspendeu o mandato este ano, para se dedicar à campanha no Porto.
Foi vereadora na Câmara de Vila Nova de Gaia duas vezes: entre 1982 e 1990 (pelouro de Ambiente e Jardins) e entre 2005 e 2009.
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