Por outro lado, as autoridades vão continuar as operações de socorro, na sequência das inundações ocorridas entre os dias 17 e 18 deste mês. A polícia confirmou, até agora, pelo menos 47 mortos e cinco desaparecidos.
“O trabalho pós-inundação precisa de uma coordenação adequada, não quero atrasos no processo, incluindo a entrega de assistência às vítimas”, disse o primeiro-ministro malaio, Ismail Sabri Yaakob, noticiou o jornal The Star.
De acordo com a previsão meteorológica do Departamento de Irrigação e Drenagem da Malásia, várias áreas nos estados de Kelantan e Terengganu, no nordeste do país, podem registar uma novas inundações, entre quinta e sexta-feira, com a chegada de uma nova tempestade, quando os níveis dos rios estão quase a transbordar.
Em outras zonas, o retrocesso gradual das águas permitiu o acesso da polícia e das equipas de busca e salvamento a regiões afetadas pelas cheias, registadas em sete províncias do país, incluindo Kuala Lumpur, mas as áreas mais atingidas foram os estados de Selangor e Pahang, na região central da península malaia.
A polícia disse ter retirado mais de 68 mil pessoas para abrigos, enquanto o Governo malaio anunciou um fundo de 23 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros) em ajudas para reconstrução.
A Malásia tem duas estações chuvosas: uma entre maio e setembro, causada pela monção de sudoeste, e outra entre outubro e março, devido à monção de nordeste, mais severa e que afeta geralmente a parte oriental da península malaia e do Bornéu.
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