Em comunicado, a AMN refere que os bivalves foram apreendidos durante uma ação de fiscalização da orla marítima, que decorreu na passada quinta-feira.

A AMN explica que a Polícia Marítima intercetou no Canal do Espinheiro, em Aveiro, um indivíduo, equipado com fato de mergulho que ao aperceber-se da presença dos agentes colocou-se em fuga, abandonando as capturas dissimuladas na água, bem como todo o material de mergulho utilizado na captura dos bivalves.

"Como resultado da ação, a amêijoa foi apreendida e, posteriormente, devolvida ao seu habitat natural, por se encontrar interdita a captura de várias espécies, onde se inclui ameijoa-japónica, devido à presença de toxinas", refere a mesma nota.

A interdição da captura de bivalves, contaminadas por toxinas marinhas, aplica-se ao público, mariscadores profissionais e armadores, independentemente do processo de captura, conforme a orientação diária do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A AMN relembra ainda que a ingestão de bivalves contaminados por toxinas marinhas "pode causar graves problemas de saúde".