Segundo o Ministério da Defesa da Venezuela, pelas 00:45 locais de segunda-feira (05:45 em Lisboa), o barco da Guarda Costeira “Naiguatá GC-23” realizava “tarefas de patrulhamento marítimo” no mar territorial venezuelano quando “foi atingido pelo navio de passageiros ‘Resolute’ (122 metros de comprimento e 8300 toneladas de deslocamento), de bandeira portuguesa”.
A colisão ocorreu quando a embarcação da Marinha “efetuava um procedimento de controlo de tráfego marítimo, o que gerou danos de grande magnitude” no barco da Guarda Costeira venezuelana.
“A ação do navio ‘Resolute’ é considerada covarde e criminosa, pois não atendeu ao resgate da tripulação, violando os regulamentos internacionais que regulam o resgate da vida no mar. Atualmente, este navio está no porto de Willemstad, capital de Curaçau, onde atracou na manhã de hoje”, explica o comunicado.
De acordo com o comunicado, as operações de busca e salvamento, juntamente com o desempenho profissional e corajoso do pessoal venezuelano, “permitiram o resgate na íntegra da tripulação”.
“O Estado venezuelano realiza as ações legais correspondentes”, conclui o documento.
A imprensa local adianta que a tripulação do “Naiguatá GC-23” era composta por 44 homens.
O barco foi construído pelo estaleiro Navantia, em São Fernando, Espanha, e entregue às autoridades venezuelanas em 24 de junho de 2009.
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