“Quantas câmaras no país há com maioria absoluta? Parece que é obrigatório ter a maioria absoluta. Eu, a primeira vez que fui eleito não tive maioria absoluta e tive estabilidade. A gente há-de encontrar o apoio suficiente para ter uma gestão estável”, afirmou o autarca à agência Lusa.
Segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna, Basílio Horta (PS) foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Sintra com 35,29% dos votos (5 mandatos), seguindo-se a coligação Vamos Curar Sintra (PSD/CDS-PP/A/MPT/PDR/PPM/RIR), com 27,52% ( 4 mandatos), Chega com 9,08% (1 mandato), CDU com 9,02 (1 mandato), BE (5,821%) Nós,Cidadãos! (2,95%) e IL ( 2,67%).
“Os únicos partidos que subiram foi o Chega, a IL e o PAN. Todos os partidos desceram. Agora, o que é importante é que houve quem ganhasse”, argumentou.
Basílio Horta justificou a perda de maioria absoluta com o aumento da taxa de abstenção: “ Perdi um vereador com 60% de abstenção. É o concelho do país com maior abstenção. Isso preocupa-me e entristece-me”, apontou.
Questionado pela Lusa sobre o crescimento do Chega e a conquista de um vereador, o autarca ressalvou que se trata de um partido que “vive na democracia”, mas admitiu que será necessária uma “reflexão”.
“O Chega é um partido que vive na democracia e, portanto, é normal e natural. Quando muito o importante é nós fazermos uma reflexão sobre os motivos que levam o Chega a subir”, atestou.
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