“Enquanto não tivermos os farmacêuticos e técnicos para manter a farmácia, o risco permanece”, referiu Ana Paula Martins à margem da assinatura da petição pública “Salvar as Farmácias, Cumprir o SNS”, numa farmácia do Porto.
A responsável frisou que o Ministério da Saúde já autorizou a contratação de quatro profissionais, mas na prática “ainda nada aconteceu”.
A 29 de janeiro, o hospital admitiu que a contratação de farmacêuticos vai permitir manter os turnos noturnos da farmácia, depois de anunciar não poder manter o serviço “na plenitude” devido ao “défice” de profissionais.
“A contratação dos quatro profissionais permite manter os turnos noturnos da farmácia”, lê-se em resposta à agência Lusa, depois de questionado sobre o aviso de concurso para a “Constituição de Reserva de Recrutamento de Farmacêuticos” publicado na sua página oficial.
Em 18 de janeiro, a administração admitiu que devido a “um défice muito relevante” de recursos humanos não era possível manter o Serviço de Farmácia “na sua plenitude”.
O concurso da “Constituição de Reserva de Recrutamento de Farmacêuticos”, cujas candidaturas deviam ser formalizadas até 12 de fevereiro, irá “facilitar e apressar” o processo de contratação após a autorização, explicou o hospital.
Ana Paula Martins reforçou que se realmente esses quatro farmacêuticos, que o Ministério da Saúde assumiu a responsabilidade de contratar, não forem recrutados o serviço não poderá continuar.
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