“Pela primeira vez em muito tempo, um Presidente brasileiro que não é anti-americano chega a Washington. É o começo de uma parceria pela liberdade e prosperidade, como os brasileiros sempre desejaram”, lê-se numa mensagem publicada na conta oficial de Jair Bolsonaro na rede social Twitter pouco depois de o Presidente brasileiro ter aterrado na base aérea de Washington.
Também no Twitter, Jair Bolsonaro defendeu que “Brasil e Estados Unidos juntos assustam os defensores do atraso e da tirania ao redor do mundo”.
“Quem tem medo de parcerias com um país livre e próspero? É o que viemos buscar!”, lê-se na mensagem.
Numa outra publicação, o Presidente do Brasil refere que ficará alojado na Blair House, situada junto à Casa Branca, “uma honraria concedida a pouquíssimos chefes de Estado, além de não custar um centavo aos cofres públicos”, escreveu Jair Bolsonaro, agradecendo “ao Governo americano todo respeito e carinho” que está a ser dado à comitiva.
Hoje, na agenda de Jair Bolsonaro estava apenas previsto um jantar na embaixada do Brasil em Washington, com ‘opinion makers’ e algumas autoridades.
Na segunda-feira, o chefe de Estado participará num fórum de investimentos e noutro sobre “o futuro da economia brasileira”, organizado pelo Comité Empresarial Brasil-Estados Unidos, além de se encontrar com o ex-secretário do Tesouro norte-americano Henry Merritt Paulson.
O líder ultraconservador brasileiro, que viajou acompanhado de seis ministros, será recebido na terça-feira na Casa Branca por Donald Trump, que Bolsonaro considera um modelo e com quem irá assinar vários acordos e discutirá vários assuntos, incluindo a situação na Venezuela.
O Brasil e os Estados Unidos foram dos primeiros países a reconhecer Juan Guaidó, o presidente do parlamento venezuelano, como o legítimo Presidente da Venezuela, e é esperado que Bolsonaro e Trump abordem possíveis medidas para fazer chegar ajuda humanitária àquele país.
Os dois líderes terão um almoço de trabalho e uma reunião prolongada com os ministros dos dois países e darão uma conferência de imprensa no final.
Em Washington, Bolsonaro planeia assinar acordos na área da energia, segurança e defesa nacional, assim como salvaguardas tecnológicas, para permitir que os Estados Unidos utilizem a base brasileira de Alcântara para lançar foguetes espaciais.
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