O fogo continua a ser combatido por cerca de 600 bombeiros e viaturas, oito aviões e dois helicópteros em pontos estratégicos, nomeadamente entre as aldeias de Soufli, Kornofolia, Dadia, Kotronia, Sidiro e Giannouli.

Entretanto, as autoridades emitiram um alerta para uma possível retirada dos moradores de Lefkimi e, já durante a noite, as chamas ameaçaram consumir Soufli, mas as unidades de extinção conseguiram desviá-las da cidade.

Um dos principais problemas para as forças de combate a incêndios é a constante mudança dos ventos fortes que deverão persistir até hoje.

Aos ventos fortes soma-se a “complicada orografia” desta região montanhosa, densamente arborizada e de difícil acesso.

Apesar dos esforços, o incêndio devastou áreas importantes, incluindo uma parte do Parque Nacional Dadia onde, a 22 de agosto, apareceram carbonizados 18 imigrantes, incluindo duas crianças.

O risco de incêndios florestais noutras zonas da Grécia, incluindo as ilhas de Eubeia, Lesbos e Creta, bem como a região da Ática, continua extremamente elevado, segundo a Proteção Civil.

Segundo o Governo, a Grécia registou até agora mais de 150 mil hectares ardidos (o equivalente a 1,1% do território), sendo já o segundo pior ano em termos de área ardida depois de 2007.