O anuncio foi feito pelo porta voz do Palácio do Planalto Alexandre Parola.
"O Presidente da República [Michel Temer] indicou na tarde de hoje o senador Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo, para ser o novo ministro das relações exteriores (...). O senador Aloysio Nunes Ferreira tem uma longa trajetória de engajamento nas causas da diplomacia brasileira e na agenda internacional do Brasil", disse o porta-voz.
O novo ministro, que já presidiu à Comissão de Relações Exteriores do Senado (câmara alta parlamentar), é também um forte aliado do Presidente Michel Temer, além de ser amigo pessoal do ex-ministro José Serra.
Em 2014, Aloysio Nunes Ferreira concorreu a vice-Presidente da República como companheiro de lista do candidato Aécio Neves contra a coligação da ex-Presidente Dilma Rousseff e de Michel Temer.
Tal como outros membros do Governo brasileiro, Aloysio Nunes Ferreira está entre os políticos citados nas investigações de corrupção da operação Lava Jato, que investiga os crimes cometidos na Petrobras e noutros órgãos públicos do país.
Em 2015 foi citado na delação premiada (colaboração com a Justiça em troca da redução da pena) do empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC.
Ricardo Pessoa disse que doou 500 mil reais (151 mil euros na cotação atual) para a campanha do político ao Senado, em 2010, em troca de favorecimento nos contratos da Petrobras.
Deste total, 200 mil reais (60,5 mil euros) teriam sido contribuições não declaradas à Justiça eleitoral brasileira.
Na época em que o seu nome foi citado pelo delator da Lava Jato o agora novo ministro das Relações Exteriores do Brasil rebateu as acusações, afirmando que todas as doações que recebeu na campanha foram declaradas à Justiça eleitoral
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