De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, a letalidade da covid-19 no país está hoje em 5,1%, estando ainda a ser investigada uma eventual ligação de 3.608 mortes com a covid-19.

Até ao momento, o Brasil registou a recuperação de 325.395 pacientes infetados, sendo que 407.341 doentes continuam sob acompanhamento.

O Brasil, segundo país do mundo com mais casos e o terceiro com mais vítimas mortais pela covid-19, soma 19 mortes e 367 casos por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.

São Paulo continua a ser o foco da pandemia no país, concentrando oficialmente 156.316 pessoas diagnosticadas e 9.862 vítimas mortais, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que tem hoje 74.373 infetados e 7.138 óbitos pela covid-19.

O governo de São Paulo, estado mais populoso e rico do Brasil, projetou hoje que possa terminar o mês com cerca de 20 mil mortos, tendo em conta a flexibilização do isolamento social, segundo disse à imprensa o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, o infeciologista Carlos Carvalho.

“Está projetado para até ao final de junho, dia 28, uma expectativa de 200 mil casos de infeção, variando entre 190 mil a 265 mil, se a população se mantiver com pelo menos 50% de isolamento social”, disse Carvalho em conferência de imprensa, citado pelo jornal Estadão.

“A perspetiva de óbitos é que talvez cheguemos no final do mês, se continuarmos nessa mesma proporção, na faixa dos 20 mil ao final do mês, variando de 16 mil a 22 mil. Isso sempre mantendo essa faixa de isolamento”, acrescentou o infeciologista.

São Paulo foi um dos estados que começou este mês a flexibilizar as medidas de isolamento social e a reabrir gradualmente a economia. Contudo, o governador daquela unidade federativa, João Doria, recuou hoje ao decidir que algumas cidades do interior do estado terão de voltar a adotar regras mais rígidas.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 412 mil mortos e infetou quase 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.