“Sempre deixei claro que, se surgisse a oportunidade, obviamente pensaria seriamente no assunto. Estive envolvido no movimento olímpico durante a maior parte da minha vida”, recordou o dirigente de 67 anos.
O alemão Thomas Bach já anunciou que não vai continuar no cargo para além de 2025, quando termina o seu terceiro e derradeiro mandato, pelo que terá de ser substituído.
“Presidi a Jogos Olímpicos [Londres2012] desde a sua apresentação até à sua celebração, e tive o privilégio de competir em dois Jogos Olímpicos, presidi um comité olímpico nacional e agora tenho o melhor emprego do mundo, sou presidente do desporto olímpico número um”, ilustrou Coe, em conferência de imprensa, recordando o seu currículo.
O bicampeão olímpico dos 1.500 metros, em Moscovo1980 e Los Angeles1984, reconhece que “essas experiências combinadas seriam positivas para o cargo”, contudo recorda que “há outros potenciais candidatos que têm boas qualificações” para liderar o COI.
Thomas Bach, o nono presidente do organismo, lidera a instituição desde 2013 e o seu terceiro e último mandato termina em 2025, apesar de vários membros do COI já terem sugerido a alteração dos estatutos para que o alemão pudesse continuar em funções.
Contudo, no sábado, Bach anunciou que não vai pedir a prorrogação do mandato na liderança do COI, só possível com uma mudança na Carta Olímpica.
“Após profunda reflexão (…) cheguei à conclusão de que não deveria pedir um prolongamento do meu mandato” disse Thomas Bach, na 142.ª sessão do COI, em Paris, justificando decisão com a importância de “proteger a credibilidade” do movimento olímpico e lembrando que ele próprio foi “um dos promotores” dos limites de mandatos no organismo.
O COI deverá eleger o sucessor de Thomas Bach, cujo mandato termina em junho, entre 18 e 21 de março de 2025, na 143.ª sessão do organismo, em Atenas.
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