A circulação de comboios, elétricos e autocarros será suspensa para recordar as 32 pessoas que morreram e as mais de 320 que ficaram feridas nos ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
A Bélgica permanece em estado de alerta, com soldados a patrulharem as ruas, um ano depois das explosões levadas a cabo por uma rede que as autoridades acreditam ter estado também por detrás dos ataques de novembro de 2015, em Paris.
“O nosso país está mais seguro agora”, disse à agência AFP o ministro do Interior, Jan Jambon, alertando que ainda existe a ameaça de os extremistas que se juntaram às fileiras do Estado Islâmico na Síria regressarem à Bélgica.
As cerimónias começam no aeroporto Zaventem, onde o rei Philippe e a rainha Mathilde vão liderar uma homenagem às 16 pessoas mortas pelos bombistas suicidas Ibrahim El Bakraoui e Najim Laachraoui no dia 22 de março de 2016. Os familiares das vítimas e pessoal das equipas de resgate estarão presentes.
O casal real desloca-se depois para a estação de metro de Maalbeek, onde o irmão de Bakraoui, Khalid, se fez explodir num comboio cheio, matando outras 16 pessoas.
Quebrando a tradição, os funcionários do metro vão organizar um “minuto de barulho”, em que os passageiros serão convidados a participar para “demonstrar que não se esqueceram mas que se vão manter firmes contra o ódio e o terror”, disse em comunicado a empresa de transportes públicos de Bruxelas, Stib.
Por fim, o rei e a rainha vão inaugurar um novo memorial na rotunda Robert Schuman, no centro das instituições da União Europeia, sedeada em Bruxelas.
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