“Todos nós, de uma maneira terrível, assistimos às consequências causadas por quem ignorou os avisos sobre uma pandemia”, escreveu o ex-Presidente na rede social Twitter.
Atualmente, mais pessoas já morreram em consequência do novo coronavírus nos Estados Unidos (3.415 mortes) do que na China (3.305), onde o surto surgiu pela primeira vez, indica um relatório oficial chinês e a contagem divulgada pela universidade norte-americana John Hopkins.
Os Estados Unidos tinham hoje o maior número de casos registados oficialmente, com mais de 174.000 infetados.
“Não nos podemos dar ao luxo de sofrer outras consequências provocadas por quem nega as mudanças climáticas. Cada um de nós, principalmente os jovens, deve exigir mais dos nossos líderes em todos os níveis e votar em conformidade nas próximas eleições”, defendeu.
Barack Obama reagiu também no Twitter a um artigo que anunciava que a administração Trump iria revogar as regras mais exigentes sobre emissões de gases de efeito estufa de veículos automóveis que Obama promulgou em 2012, quando estava na Casa Branca.
As novas regras ditadas por Trump exigirão que os fabricantes de automóveis reduzam o consumo médio de combustível em 1,5% ao ano até 2026, em vez de 5% ao ano, conforme determinavam as regras de Obama, informou a Agência de Proteção Ambiental norte-americana (EPA), em comunicado de imprensa.
Em contraponto, a secretária dos Transportes, Elaine Chao congratulou-se com a decisão de Trupm, alegando que o Presidente cumpriu uma promessa feita aos fabricantes de automóveis de que fortaleceria o setor, atualizando os padrões de economia de combustível e de emissões de gases que considerava ser cada vez mais impossível de concretizar.
Também o responsável da EPA, Andrew Wheeler, defendeu que as novas normas ajudam a sustentar a economia e a segurança das famílias norte-americanas.
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