Segundo o presidente da autarquia, Álvaro Amaro (PSD), o orçamento para o próximo ano é "rigoroso nas opções e ambicioso nas ações".
"No segundo ano de mandato deste executivo, que se iniciou em outubro de 2017, cumpre dar continuidade às opções que foram assumidas e que consideramos estruturais para o desenvolvimento do concelho", refere o autarca, no documento que hoje foi aprovado por maioria com os votos contra dos dois eleitos do PS.
Álvaro Amaro referiu que o orçamento contempla, "tal como em anos anteriores, as opções que têm subjacente os interesses e necessidades legítimas e que são prioritárias na resolução dos problemas da população".
Durante a reunião do executivo explicou que o mesmo contém uma verba superior a dois milhões de euros para obras de saneamento básico e de primeira necessidade e "ainda ficam necessidades por satisfazer" no concelho.
Segundo o autarca social-democrata, o orçamento municipal para 2019 inclui apostas em vários setores, com destaque para a educação, a cultura e a economia.
No setor económico explicou que a Guarda "tem todas as condições para poder ganhar ainda mais importância no contexto do território" e o documento possui medidas "para criar ainda melhores condições para a atração de empresas".
Na nota introdutória do documento, Álvaro Amaro refere que o município valoriza "a melhoria da qualidade de vida ambiental, pela aposta no projeto da Guarda Cidade Sustentável, Bioclimática e Saudável, que se tem vindo a concretizar, na adoção de ações como a ansiada despoluição dos rios Diz e Noéme ou da certificação do ar da Guarda".
Os vereadores do PS Eduardo Brito e Pedro Fonseca votaram contra o orçamento para 2019 por a maioria PSD da Câmara da Guarda apresentar um documento que "parece mais um cheque em branco".
"Este não é o nosso orçamento", afirmou Eduardo Brito, na sessão camarária que foi aberta ao público.
O vereador justificou o voto desfavorável por o PS considerar que a Câmara Municipal da Guarda "continua a apostar tudo nos eventos", por o concelho continuar a ter água e tarifas "das mais caras do país" e por não existir investimento em inovação e em novas tecnologias.
"Este é um orçamento que aposta tudo no betão e esquece a inovação", rematou o socialista.
O documento vai ser remetido para discussão e aprovação na próxima reunião da Assembleia Municipal da Guarda.
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