No final da reunião de câmara de hoje, em declarações aos jornalistas, o presidente da autarquia (PSD/CDS-PP/PPM), Ricardo Rio, afirmou que "é um exemplo das muitas situações e vicissitudes" com que o executivo vai "sendo confrontado".
Segundo explicou Ricardo Rio, "neste caso concreto trata-se de um proprietário de terrenos expropriados no acesso que considera, e demonstrou, que houve um erro no levantamento topográfico e que isso representa um acréscimo de mais 300 mil euros no que a câmara pagou para a execução daquela infraestrutura".
Além do anúncio de menos 300 mil euros nos cofres da autarquia, o executivo aprovou o pagamento de mais de 600 mil euros para utilização dos equipamentos montados no Mercado Municipal temporário, criado para funcionar enquanto decorrem obras no edifício do Mercado Municipal.
Segundo o PS, "o valor já pago pelos equipamentos já compensava ter sido comprado e não alugado", questionando a maioria sobre se "foi feito algum estudo de aquisição", uma vez que, disse Artur Feio, "já lã vão dois milhões de euros em arrendamentos e a obra ainda não está para acabar agora".
Em resposta, o presidente da autarquia respondeu que "não foi equacionada" a compra dos equipamentos.
"Uma coisa era termos feito essa comparação à partida, quando estava previsto um ano de obras. Agora não faz sentido", disse.
No final da reunião, em declarações aos jornalistas, o autarca apontou "o final do ano" como data de conclusão da requalificação do Mercado Municipal.
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