Numa nota publicada na sua página pessoal na rede social Facebook, o autarca esclarece que elementos do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto e da Polícia Judiciária estiveram na terça-feira nos Paços do Concelho, na sequência de várias denúncias anónimas que surgiram entre 2016 e 2018.
O autarca adianta que os inspetores não apreenderam nenhuma documentação e ninguém foi constituído arguido.
Segundo um comunicado da Câmara, as várias denúncias anónimas relacionam-se com “uma série de acusações que foram surgindo nas redes sociais e que foram objeto de apreciação e discussão nas reuniões da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de Ovar, já devida e amplamente esclarecidas pelos Técnicos e Chefias dos Serviços Municipais, quer aos senhores vereadores da oposição, quer aos membros da Assembleia Municipal, quer à população em geral e ao povo vareiro”.
“Assim, aquilo que o Departamento de Investigação quis esclarecer relaciona-se com as obras de beneficiação que foram levadas a cabo nos recintos desportivos do concelho e com três processos de obras particulares – todas elas do conhecimento público e já conhecidas, fiscalizadas e positivamente avaliadas por técnicos da CCDR/C (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro)”, refere a mesma nota.
Apesar do tempo decorrido, a autarquia diz esperar que tudo seja esclarecido com celeridade, para que, definitivamente, todas aquelas denúncias sejam removidas do espaço público, e manifesta-se disponível para prestar os esclarecimentos que forem considerados necessários.
A Lusa tentou obter informações junto da Procuradoria-Geral da República, mas tal não foi possível até ao momento.
Salvador Malheiro, que cumpre atualmente o segundo mandato à frente da autarquia de Ovar, é vice-presidente da direção nacional do PSD e é presidente da distrital do PSD de Aveiro.
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