Em comunicado, a autarquia explica que os testes de “resposta rápida” vão ser realizados em parceria com o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), num sistema de ‘drive trhu’ no parque de estacionamento daquele instituto da Universidade do Porto.

O sistema foi hoje ensaiado com testes a vereadores, sendo que o presidente da Câmara Municipal do Porto, o independente Rui Moreira, foi “o primeiro a dar o exemplo”.

Além de testar os funcionários que estiveram “expostos pelas suas funções durante a fase mais aguda da pandemia”, a câmara vai também, em colaboração com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), realizar um estudo epidemiológico nesta população.

“Simultaneamente à realização dos testes, a recolha de dados para o estudo epidemiológico da FMUP é feita através de um inquérito de rápido preenchimento (cerca de dois minutos) que integra dados demográficos, profissionais e clínicos através da análise à imunidade à covid-19″, esclarece a autarquia.

Citado no comunicado, o presidente afirma que a realização destes testes “permitirá não só obter dados muito interessantes sobre o real estado imunológico desta população, como será também essencial, do ponto de vista dos recursos humanos, para poder afinar iniciativas e procedimentos a adotar no atual cenário de desconfinamento no universo municipal”.

Também Cláudio Sunkel, diretor do i3S, afirma que esta amostra permitirá “aferir, de forma alargada, qual a proporção de pessoas no distrito que eventualmente tiveram contacto com o vírus e assim estimar a resposta imunológica e a dispersão do vírus na região”.

A Câmarado Porto adianta que esta medida, articulada pela Divisão Municipal de Recursos Humanos, permitirá, mediante os resultados, ter um melhor conhecimento sobre a atual situação e avaliar a “necessidade de adoção de medidas posteriores para o desenvolvimento das atividades municipais e adequar os atuais procedimentos de proteção inerentes às diversas funções”.