Numa nota, a CML avisa que permanecem transitáveis apenas os quatro eixos principais de Monsanto, nomeadamente a Estrada do Penedo (eixo Cruz das Oliveiras - Alcântara), a Estrada do Alvito (eixo Cruz das Oliveiras - Ajuda), a Estrada de Monsanto (eixo Cruz das Oliveiras-Pina Manique) e a Avenida Tenente Martins e Avenida 24 de Janeiro (Eixo Cruz das Oliveiras - Estabelecimento Prisional - Benfica).
De resto, enquanto estiver em vigor esta situação de alerta, até 15 de julho, terão restrições à circulação no Parque Florestal de Monsanto a Estrada da Pimenteira (frente Estrada do Alvito e junto ao hotel), a Estrada do Ténis (junto ao Bairro do Alvito), a Rotunda (Pedreira do Francês) com a Estrada da Serafina/ Estrada da Pimenteira, a Estrada do Bairro Serafina à Quinta do Ferro (Rua Padre Domingos Maurício dos Santos), a Estrada da Serafina com a Av.24 de Janeiro e Estrada do Barcal com a Av.24 de Janeiro, a Estrada do Barcal com a Estrada de Monsanto.
Estarão também em vigor restrições ao trânsito a Estrada do Outeiro, junto Grupo Desportivo de Direito, a Estrada das Oliveiras de baixo com a Cruz das Oliveiras e a Estrada de Montes Claros com a Estrada do Penedo.
A CML avisa ainda que estão cancelados eventos públicos ou privados na totalidade dos espaços florestais de Monsanto, da Tapada das Necessidades, da Tapada da Ajuda, do Parque Silva Porto, do Parque dos Moinhos de Santana, do Parque da Madre de Deus, do Parque do Vale do Silencio, da Encosta da Calçada de Carriche, do Parque Central de Chelas, do Parque José Simões Ferreira (de Alvalade), no Parque do Vale Fundão, na Quinta das Conchas e Lilases e no Parque da Bela Vista.
A junta de freguesia de Benfica anunciou, entretanto, nas suas redes sociais, o adiamento, para 22 a 25 de setembro, da Feira Medieval de Benfica, que decorria até domingo no Parque Silva Porto.
Segundo a CML, para o município de Lisboa, foram já adotadas medidas excecionais como a elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte dos agentes de proteção civil municipais, em particular da Polícia Municipal de Lisboa, Regimento de Sapadores Bombeiros e Direção Municipal do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia.
Os meios de vigilância e fiscalização serão reforçados, com o aumento do número de rondas, preferencialmente com a utilização dos veículos equipados com kits de primeira intervenção para combate a incêndios, e será monitorizada em permanência a evolução do perigo de incêndio neste período, de acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Lisboa está, desde as 00:00 de hoje, em nível laranja de alerta para o dispositivo especial de combate a incêndios florestais, o que significa o reforço e pré-posicionamento de meios para o combate a incêndios florestais, na sequência da Declaração da Situação de Alerta em todo o Território do Continente, emitida na quinta-feira pelo Governo.
Esta declaração vigora até às 23:59 do dia 15 de julho.
As previsões meteorológicas para os próximos dias apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio rural, que exigem medidas preventivas e especiais de reação face ao risco de incêndio Elevado, Muito Elevado e Máximo previsto pelo IPMA em todos os distritos do continente nos próximos dias, designadamente na cidade e distrito de Lisboa.
O IPMA colocou hoje 16 distritos em aviso laranja devido ao calor, com a temperatura mais elevada prevista para Santarém, com 42 graus Celsius.
Viana do Castelo, com temperatura máxima de 32ºC, e Faro, com 35º, são as exceções num mapa alaranjado, com o IPMA a prever temperaturas de 41º no distrito de Évora e de 40º nos de Braga, Lisboa e Beja.
Nos restantes, as máximas vão oscilar entre 33º e 39º.
Na escala de avisos do IPMA, que tem o vermelho como o mais grave, o laranja refere-se a uma “situação meteorológica de risco moderado a elevado”.
O amarelo avisa para uma “situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica”.
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