Em declarações à Lusa, o presidente da direção da ANTP, Márcio Lopes, disse que a convocação da paralisação partiu dos camionistas e de empresários do setor, que hoje estiveram concentrados em Porto de Mós, mas a associação decidiu "dar voz" à iniciativa que "tem hora exata para começar, mas não tem hora para acabar".

"A paralisação, a partir das 8:00 de segunda-feira, pretende reclamar a regulamentação do setor, uma Secretaria de Estado (dedicada exlusivamente) dos Transportes, a obrigatoriedade de pagamento no período máximo de 30 dias e a criação de um mecanismo para que a inflação também seja refletida no setor dos transportes, o que não tem acontecido", adiantou o responsável da ANTP, que conta com "mais de 400 associados".

De acordo com Márcio Lopes, o caderno de reivindicações inclui ainda que o preço dos combustíveis seja indexado ao preço dos transportes, isto é, refletido no custo dos serviços, melhores condições de trabalho para os motoristas e descontos nas portagens.

"A iniciativa não partiu da associação, mas é a associação que está a dar voz ao desagrado dos camionistas e dos empresáios, muitos associados da ANTP", explicou o dirigente associativo, adiantando que a ação de protesto deverá decorrer nas estradas "de norte a sul do país, e nas zonas de fronteira".

A ANTP representa as pequenas e médias empresas do sector e foi formada depois do bloqueio de 2008.

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