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O objetivo é preparar o local, na Reserva Natural da Faia Brava, plantar as primeiras árvores autóctones, desenvolver uma residência artística e visitas técnicas, além de planear as próximas fases de intervenção. A proposta junta arte e ecologia, com a ambição de criar um modelo replicável que leve à criação de mil florestas protegidas durante mil anos em várias partes do mundo.

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A fundadora da Eternal Forest Global, a artista Evgenia Emets, recorda, em comunicado, que a ideia nasceu após os incêndios de 2017: “Este projeto lança um novo paradigma para a renovação cultural e ambiental em Portugal. Traz-nos uma nova visão da ecologia e da arte, criando um legado civilizacional”. Em 2018, fundou a Eternal Forest Global, hoje uma rede internacional que une artistas, ecologistas e comunidades em Portugal, Espanha, França, Roménia e Estados Unidos.

Evgenia Emets
Evgenia Emets Evgenia Emets créditos: DR

O santuário será desenhado como uma “obra de arte viva”, em que a plantação de árvores nativas — como sobreiros, azinheiras, medronheiros ou loureiros — segue um desenho artístico, promovendo a biodiversidade, a retenção de água e maior resiliência aos incêndios. O espaço deverá ainda acolher residências artísticas, programas educativos e encontros comunitários, reforçando a ligação entre pessoas e natureza.

O projeto conta com a colaboração da Associação de Conservação da Natureza no Vale do Côa (Faia Brava), da Fractal Regenerative Technologies e o apoio da Fundação Côa Parque. Para António Araújo, diretor executivo da Faia Brava, o santuário será também uma forma de valorizar a região: “Queremos perpetuar a magia do Vale do Côa através de ações concretas que permitam valorizar a Natureza como fonte de inspiração e garantir a sua conservação e gestão sustentável”

A campanha decorre na plataforma PPL e os apoios começam nos 20 euros, oferecendo diferentes recompensas e experiências ligadas ao projeto. O público e os apoiantes poderão testemunhar os primeiros passos do santuário durante a inauguração, prevista para novembro, na Faia Brava. A organização quer atingir 22 mil euros até dia 19 de setembro.