O programa “Condomínio de Aldeia”, que visa alterar o uso do solo para fins agrícolas ou agroflorestais em territórios de floresta, aprovou até hoje 592 candidaturas, mas falta fechar o total de investimento, informou o Ministério da Coesão Territorial.
Os eucaliptos e pinheiros estão a ser substituídos, nas aldeias do concelho de Sardoal, distrito de Santarém, por oliveiras e medronheiros, espécies mais eficazes na contenção dos incêndios, alterando a paisagem e, de caminho, também "a questão cultural".
O nível de consumo dos portugueses pode levar à destruição anual de 2.700 hectares de floresta em várias regiões do mundo, para produzir produtos que são exportados para Portugal, indica um estudo divulgado hoje.
A maioria das candidaturas de apoio à gestão florestal, incluindo de prevenção de incêndios, não é financiada, nem as verbas chegam a regiões mais vulneráveis, indica um relatório hoje divulgado pelo Centro PINUS, Associação de Floresta de Pinho.
Os produtores e gestores florestais defenderam hoje a simplificação das normas e o reforço de verbas públicas para enfrentar os desafios e manter a economia e a sustentabilidade da floresta, reduzindo o risco de incêndios.
A falta de limpeza de terrenos agrícolas e florestais, para prevenir fogos rurais, já representou "à volta" de 2,5 milhões de euros em contraordenações, desde 2020, avançou à Lusa fonte oficial da Guarda Nacional Republicana (GNR).
A Guarda Nacional Republicana (GNR) realiza até 30 de novembro a Operação "Floresta Segura 2024", reforçando ações de sensibilização, vigilância e fiscalização das zonas florestais no âmbito da prevenção e deteção de incêndios rurais.
O ministro da Administração Interna defendeu hoje "um acordo político de médio e longo prazo" entre os principais partidos políticos sobre a reforma da floresta em curso e o combate aos incêndios florestais.
Grupos de cidadãos convocaram para domingo o "Protesto pela Floresta do Futuro" em sete localidades portuguesas, com base num manifesto contra os incêndios florestais e o papel da indústria da celulose na monocultura do eucalipto em Portugal.
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, reconheceu hoje que não é fácil encontrar uma solução definitiva para os problemas da Amazónia, tema que discutiu durante a recente cimeira dos países amazónicos.
Os oitos países que repartem a floresta da Amazónia entre os seus territórios aprovaram hoje uma declaração que garante o reforço da proteção deste 'pulmão do mundo', com o lançamento da Aliança Amazónica de Combate ao Desmatamento.
O número de incêndios florestais em 2022 ultrapassou as 10 mil ocorrências, um aumento de 26% face a 2021, sobretudo devido ao aumento de fogos de renovação de pastagens, não havendo nenhuma morte de civis a registar desde 2017.
Uma investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto afirmou hoje que as medidas de erradicação da Xylella fastidiosa "não são as adequadas", defendendo que as plantas que não manifestam danos podem ser fundamentais para resolver o problema.
Os portugueses são desafiados a enviar um postal de Boas-Festas ao primeiro-ministro com o pedido de uma floresta mais sustentável, no âmbito de uma campanha lançada pela associação ambientalista Zero em parceria com o Centro Pinus.
Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo (RDCongo) lançaram hoje oficialmente uma parceria para trabalhar na preservação das suas vastas florestas tropicais, ameaçadas pela extração de madeira e pela agricultura, como parte da busca por soluções climáticas.
A empresa pública Florestgal comprou 225 hectares no Parque Natural da Serra de São Mamede com o principal objetivo de avançar com a renaturalização dos terrenos, anunciou hoje o presidente da instituição.
A adesão à greve dos guardas florestais da GNR chegou aos 95%, segundo a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, que destaca a forma "muito expressiva" como estes profissionais se mobilizaram para exigir novas negociações.
Proprietários florestais e indústrias da celulose pediram o aumento da área de eucalipto e de outras espécies de árvores de crescimento rápido em zonas de mato abandonadas para reduzir o risco de incêndio e desenvolver o setor. As associações ambientalistas não discordam, mas defendem que é preciso
Cerca de 100 guardas florestais afetos ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da GNR, SEPNA, concentraram-se hoje pelas 11:00 no Largo do Carmo, em Lisboa, para reivindicarem a valorização da carreira, aumentos salariais e suplementos remuneratórios.
África e América do Sul e Caraíbas são as regiões do mundo que maior percentagem de floresta perderam nos últimos 30 anos, com a Europa a assinalar uma reflorestação, ainda que Portugal seja uma das poucas exceções.
A Câmara de Paredes de Coura iniciou hoje a distribuição de 15 mil árvores pelas juntas de freguesias para garantir a plantação de 24 hectares de floresta autóctone, o equivalente a 24 campos de futebol.
O Governo está a preparar a publicação de um diploma que prevê a plantação de eucaliptos em mais 36.726 hectares em 126 dos 278 concelhos do continente. Ambientalistas contestam a decisão e pedem que tal não aconteça.
A dureza das atividades de limpeza e manutenção da floresta e a sazonalidade que marca o setor têm resultado em falta de mão de obra no setor. Empresários garantem pagar bons salários e dar boas condições de trabalho, mas têm-se visto forçados a contratar estrangeiros para suprir necessidades.