A reunião, que se inicia pelas 21h00, decorre na Casa do Coreto de Carnide, e servirá para “definir o que vai acontecer”, segundo o presidente da Junta de Freguesia de Carnide, Fábio Sousa (CDU).

Assegurando que serão usados “todos os mecanismos legais à disposição”, o autarca disse que, “muito provavelmente”, irão avançar com uma providência cautelar.

No início deste mês, moradores de Carnide retiraram os parquímetros da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) que tinham sido ativados a 31 de março, em protesto pela sua instalação na zona histórica da freguesia.

Os 12 parquímetros foram retirados apenas com força de braços e ficaram guardados na sede da Junta de Freguesia de Carnide até terem sido confiscados pela PSP, aparentemente sem sinais de vandalismo.

Dois dias depois, a EMEL repôs os parquímetros retirados de Carnide e disse esperar “bom senso” na manutenção dos equipamentos, razão pela qual não adotou medidas de segurança adicionais.

Entretanto, na sequência dos acontecimentos, a EMEL apresentou uma queixa-crime contra desconhecidos.

A introdução do estacionamento tarifado no centro histórico de Carnide tem vindo a ser contestada por Fábio Sousa, que considera não surgir no momento adequado por o município ainda não ter requalificado, como se comprometeu, locais como a Azinhaga das Carmelitas, Travessa do Pregoeiro, Rua General Henrique de Carvalho, Rua das Parreiras e a Rua da Mestra.

Em julho de 2016, a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou alterações ao Regulamento Geral de Estacionamento, prevendo a criação de Zonas de Estacionamento de Duração Limitada em locais onde ainda não existe estacionamento tarifado.

O novo documento, que substitui o de 2013, prevê a extensão da atividade da EMEL a quase todo o concelho.

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