"Este ataque foi realizado pelo Hezbollah libanês. Foi roquete deles, lançado de uma área que eles controlam. Deveria ser universalmente condenado", disse Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, em  comunicado.

Neste domingo, o Líbano pediu uma "investigação internacional" do ataque mortal, que também deixou cerca de 30 jovens feridos, além de um desaparecido de 13 anos.

O projétil foi identificado como um foguete iraniano do tipo Falaq, com uma ogiva de 53 kg, segundo informações de Israel.

O Hezbollah, que nega ter realizado o ataque, é o único grupo na região que utiliza esse tipo de arma, afirmou o Ministério de Relações Exteriores israelita.

" O nosso apoio à segurança de Israel é inabalável diante de todas as ameaças do Irão, incluindo o Hezbollah", declarou a porta-voz americana Watson.

Os Estados Unidos estão a trabalhar numa solução diplomática na fronteira entre Israel e Líbano para "pôr fim aos ataques de uma vez por todas e permitir que os cidadãos de ambos os lados retornem aos seus lares em segurança", indicou.

O assessor de segurança da vice-presidente e também candidata presidencial democrata Kamala Harris disse na rede social X que ela “condenou” o "terrível ataque do Hezbollah", nos territórios anexados dos montes Golã.

Israel prometeu, neste domingo, “atacar o inimigo com força”, aumentando os temores de uma escalada regional em meio ao conflito na Faixa de Gaza.

No mesmo dia, Israel atingiu uma escola em Gaza provocando mais de trinta mortos, entre estes crianças palestinianas.