A manifestação, convocada por organizações soberanistas, visou também criticar a sentença judicial contra os principais políticos catalães responsáveis pela tentativa de independência, em outubro de 2017.
Os manifestantes percorreram as ruas da capital balear partindo da Praça de Mercat, onde se encontra a sede do Tribunal Superior de Justiça das Baleares, caminharam frente à delegação do Governo espanhol, e terminaram a marcha perante o Consolat de Mar, que acolhe a presidência do governo autónomo.
De acordo com a agência noticiosa EFE, a marcha decorreu sem incidentes, embora, a certo ponto da passagem, uma trintena de pessoas empunhando bandeiras de Espanha entoaram o hino nacional espanhol e gritaram vivas à Constituição e ao Rei de Espanha.
Os manifestantes leram, a dada altura, uma proclamação que condenava as decisões judiciais porque, justificam, “colocam em perigo os direitos à dissidência, à manifestação e à liberdade de pensamento”.
A marcha – com 4.000 pessoas na estimativa da EFE e das autoridades centrais, e de 9.000 segundo a organização – era encabeçada por uma faixa onde estava escrito “Autodeterminação. Liberdade. Basta de repressão”.
Os distúrbios em Barcelona, que já causaram centenas de feridos, uma dezena com gravidade, além de destruição nas ruas e em edifícios, levaram à detenção de 78 pessoas, e 18 ficaram em prisão preventiva, sem fiança.
De acordo com dados do Governo espanhol, desde segunda-feira foram detidas 194 pessoas em toda a Catalunha.
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