Estas críticas aos partidos do anterior Governo foram feitas por Mário Centeno na abertura de um debate sobre “Contas certas”, integrado na Convenção Nacional do PS, que decorre no pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, e que se destina a aprovar o programa eleitoral dos socialistas para as legislativas de outubro.
“O tempo dos orçamentos retificativos e das derrapagens orçamentais é hoje passado. Se tivesse de usar um título para um filme do que teria sido esta legislatura para a nossa direita, então eu colocava o seguinte: sozinhos e perdidos nas contas. Foi isso que aconteceu exatamente ao longo da presente legislatura”, sustentou.
Pelo contrário, segundo o ministro das Finanças, o Governo do PS apresentou no início da legislatura “um plano – e cumpriu esse plano mês a mês, ano após ano”.
“Fizemo-lo porque sabíamos que tínhamos de mudar de políticas. Era crucial para o futuro do país que o Governo, no final de 2015, apresentasse um programa distinto daquilo que tinha acontecido nos últimos anos”, advogou.
Em estilo de conclusão, Mário Centeno defendeu que o resultado dessas políticas “trouxe ao país mais emprego, mais riqueza, mais salários”.
“São muitos milhares de milhões de salários a mais que hoje são pagos, atualmente, em Portugal face àquilo que acontecia em 2015. Se temos mais emprego, mais rendimento e contas certas, possuímos também por causa disso menos dívida, pagamos muito menos juros do que pagávamos e temos muito menos desemprego. A legislatura que termina é uma legislatura de sucesso nestas áreas”, acrescentou.
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