Segundo o vogal do Conselho de Administração do CHMA Luís Moniz, a ideia de projeto, que arranca no próximo sábado, é através da atribuição de uma nova designação do dador de sangue, que passará a denominar-se Voluntário de Sangue do CHMA, "reforçar” a sua importância na sua unidade de saúde.
"Acreditamos que, aumentando este sentimento de pertença alargado às empresas da nossa região, venham mais pessoas dar sangue ao hospital", disse Luís Moniz que, nas duas unidades em que está dividido o CHMA - Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão – contabiliza "90 dadores fixos".
Inserido num universo de 250 mil habitantes nos dois concelhos, o hospital já iniciou contactos com as empresas locais, nomeadamente a alemã de pneus Continental "com quem já há conversações, no sentido de efetivar esta ligação", perspetivando atingir, dentro de um ano, "os 300 dadores fixos".
"É nosso objetivo, no futuro, garantir que o CHMA seja autossustentável ao nível do sangue", disse Luís Moniz, de um programa que está pensado, na sua relação com as empresas, para que os trabalhadores possam ser dadores "fora do horário laboral ou ao fim de semana, mediante marcação prévia".
O CHMNA prevê fazer uma "avaliação anual" do programa, sendo certo que haverá "reajustamento de recursos humanos e de horários" para responder ao "aumento de dadores" que perspetiva.
No próximo sábado, na Unidade de Famalicão, o Serviço de Imunohemoterapia vai realizar uma cerimónia de entrega dos cartões de voluntário de sangue aos dadores de Famalicão e, em data a determinar, vai fazer o mesmo evento com os dadores de Santo Tirso.
Segundo no SNS, podem doar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 quilos e idade compreendida entre os 18 e 65 anos. Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos.
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