Já houve distribuições de cabazes alimentares em outubro, novembro e dezembro, sendo que na última distribuição foram entregues alimentos “a cerca de 27 mil beneficiários”, disse Cláudia Joaquim na Comissão do Trabalho e da Segurança Social.

Desde então, já foram validados pela Segurança Social mais 28.880 beneficiários.

“Estão reunidas condições para que estes 55.800 beneficiários possam receber estes alimentos mensalmente”, disse Cláudia Joaquim, respondendo ao deputado do CDS-PP António Carlos Monteiro, que criticou a substituição das cantinas sociais por cabazes alimentares.

A secretária de Estado adiantou que das 135 parcerias que foram feitas, e que envolvem mais de 600 entidades, 134 já “estão em funcionamento”, a receber doze dos 18 produtos que integram o cabaz alimentar.

“Em três meses já foi distribuído por beneficiário” mais alimentos do que no ano inteiro de 2015, no âmbito do então Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados que foi substituído pelo FEAC - Fundo Europeu de Auxilio às Pessoas Mais Carenciadas, salientou.

Relativamente às cantinas sociais, Cláudia Joaquim disse que em 2016 tiveram uma execução de 37,5 milhões de euros, em 2017, “numa perspetiva de descontinuidade gradual”, de 33 milhões e em 2018 tem orçamento de 31 milhões de euros.

Cláudia Joaquim adiantou que foram renovados protocolos com cantinas sociais, cujas prorrogações serão avaliadas, para assegurar refeições no primeiro trimestre de 2018, estando a ser disponibilizadas 22.077 refeições por mês.

Este modelo de apoio alimentar visa apoiar duplamente as famílias mais carenciadas, através do fornecimento de alimentos nutricionalmente adequados e capacitando as famílias para melhor gerirem os alimentos que recebem ou adquirem diariamente

O modelo de execução do programa no país assenta numa rede de 135 parcerias distribuídas por todo o território, que integram mais de 600 entidades com a responsabilidade de armazenar os alimentos destinados ao território onde atuam e de proceder à sua distribuição pelas pessoas carenciadas.

O programa está vocacionado fundamentalmente para pessoas com capacidade para cozinhar, pelo que estas entidades são ainda financiadas para desenvolver ações de acompanhamento dos destinatários do programa.

O s cabazes alimentares integram na sua composição carne, peixe e legumes congelados, com o objetivo de cobrir as necessidades nutricionais diárias em 50 por cento.

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