"As duas frentes estão agora menos ativas, tendo diminuído de intensidade nas últimas horas devido à descida das temperaturas e aumento de humidade, e estamos num ponto crítico para resolver este problema uma vez que as primeiras horas da manhã são decisivas para que possamos conter o avanço das chamas", disse à agência Lusa António Louro, vice-presidente da autarquia.

"Durante a noite, o vento dificultou em muito o trabalho dos operacionais e foram atingidas parcialmente pelas chamas as aldeias de Cerro do Outeiro, Casalinho, Serra e Abobobeira", na União de Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira, "mas os bombeiros conseguiram defender as pessoas e as casas, sendo que os mais idosos e acamados haviam sido transferidos atempadamente para as instalações da Santa Casa da Misericórdia de Mação", acrescentou.

Questionado sobre o número de meios a operar em Mação, António Louro disse "não haver falta de meios no terreno neste momento", tendo destacado o trabalho noturno de seis máquinas de rastos que estiveram a abrir aceiros para conter o avanço do fogo.

O incêndio de Mação é proveniente de Vila de Rei, distrito de Castelo Branco.

De acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil, cerca das 09:45, estavam no terreno 387 operacionais, apoiados por 108 meios terrestres e cinco meios aéreos.

De acordo com a mesma página, às 09:00, estavam várias estradas cortadas, nomeadamente a EN 244-3 entre Louriceira e Serra, EM 1284 entre Chão Codes e Vila de Rei, EM 548, entre Chão de Codes e Aboboreira, CM 1284, CM 75, e CM 1285.

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