Momentos antes da chegada da ministra da Defesa Nacional à Torre de Belém, em Lisboa, a chuva ameaçava a cerimónia mas o sol surgiu pouco depois, com vários turistas e transeuntes curiosos com o aparato na zona.

Uma companhia conjunta com militares dos três ramos das Forças Armadas já esperava a governante mas os chefes militares foram os primeiros a chegar, como ditava o protocolo: pela Armada, o almirante Gouveia e Melo, pelo Exército, o general Nunes da Fonseca, e pela Força Aérea, o general Cartaxo Alves.

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante Silva Ribeiro, chegou pouco depois e foi recebido pelos chefes militares.

Cerca das 14:32, a ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, e o secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, chegaram à Torre de Belém, tendo sido recebidos pelas entidades militares presentes.

Helena Carreiras caminhou até ao ponto de continência, ouviu-se o hino da Maria da Fonte e 19 salvas de artilharia da fragata Corte-Real, que estava junto ao monumento, no rio Tejo.

A ministra passou revista às forças em parada e de seguida os militares desfilaram perante Helena Carreiras, o secretário de Estado e os chefes militares.

A cerimónia durou pouco mais de 15 minutos, ainda se ouviu o Hino Nacional e na despedida o CEMGFA e os chefes militares dos três ramos desejaram os maiores sucessos à governante que tomou posse esta quarta-feira.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu posse na quarta-feira ao XXIII Governo Constitucional, o terceiro chefiado por António Costa, numa cerimónia no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.

Após a posse, em declarações aos jornalistas, a ministra da Defesa Nacional defendeu a necessidade de reforço do investimento nas Forças Armadas, uma prioridade que considerou ser essencial para assegurar a paz.

“Há duas prioridades que considero muito importantes. A primeira é reforçar os investimentos na defesa. A paz é algo que só poderemos assegurar com o reforço na defesa, todos percebemos isso nesta altura” em que decorre há mais de um mês o conflito na Ucrânia, afirmou.