No arranque de uma iniciativa para apresentar as linhas gerais do programa eleitoral, a coordenadora do documento do Chega, Cristina Rodrigues (antiga deputada do PAN), explicou que o texto completo - que terá mais de 200 páginas e 500 propostas – será divulgado na próxima semana, podendo ainda receber os últimos contributos da sessão que se realiza hoje no Centro Cultural de Sacavém (Loures).

No documento de resumo de oito páginas distribuído aos jornalistas, referem-se objetivos genéricos como a “garantia de mais rendimentos às famílias e empresas” ou a “redução de impostos”, mas sem qualquer quantificação.

Foram depois os oradores que detalharam um pouco mais algumas das medidas.

Por exemplo, a vice-presidente do Chega e arquiteta Marta Silva – número três nas listas por Lisboa – apresentou as prioridades para a habitação e fixou como compromissos a abolição de IMT e IMI na compra de habitação própria e permanente.

“Não temos de pagar impostos sobre o nosso teto”, defendeu, apontando igualmente como meta a reversão do arrendamento forçado e o regresso vistos ‘gold’.

Já o líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, falou sobre administração interna e reiterou o compromisso do partido de garantir a equiparação do suplemento de missão atribuído à PJ às restantes forças de segurança.

“Se temos excedente orçamental, temos de ajudar estes homens e mulheres. Muitas vezes pergunta-se onde é que o Chega vai buscar o dinheiro? Ao excedente orçamental que Medina diz que tem”, afirmou, elegendo também como prioridade dar o estatuto de profissão de desgaste rápido às forças de segurança.