O porta-voz do ministério, Zhang Xiaogang, sublinhou o empenho do Exército de Libertação Popular em salvaguardar resolutamente a soberania e a integridade territorial da China. As declarações, em resposta a perguntas sobre a recente atualização de Taiwan da sua frota de caças e os planos de Taipé para comprar mais jatos aos Estados Unidos da América, surgiram na véspera de a ilha realizar eleições presidenciais e legislativas.
As eleições são vistas como fundamentais para a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan, uma passagem marítima com 177 quilómetros de largura entre o continente chinês e a ilha autónoma.
Um conflito armado entre os dois lados poderia colocar os Estados Unidos em confronto direto com a China e abalar a economia mundial.
A China receia que uma vitória de William Lai, candidato do Partido Democrático Progressista (DPP) nas eleições de sábado seja um passo para a independência e sugeriu aos eleitores de Taiwan que o escrutínio é uma escolha entre a paz e a guerra.
No sábado, a ilha de 23 milhões de habitantes vai escolher um novo presidente para substituir Tsai Ing-wen, que cumpriu o limite de dois mandatos.
O DPP, atualmente no poder, é tradicionalmente pró-independência. Isto suscitou preocupações de que uma vitória de Lai possa desencadear uma resposta militar do continente.
Taiwan age já como uma entidade política soberana, com Exército e diplomacia própria, apesar de não ser formalmente independente.
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