Os detidos, “com elevado grau de perigosidade”, faziam parte de “uma estrutura com substancial organização” que obtinha “proventos económicos, resultantes exclusivamente da prática de crimes especialmente violentos” naquele período, assinala a Polícia Judiciária (PJ), numa nota.
Em causa estão crimes de roubo agravado, sequestro e furto qualificado, detenção e uso de armas proibidas e tráfico de estupefacientes agravado.
Os arguidos faziam das suas atividades criminosas “o seu modo de vida” e atuavam numa “área vasta”, sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa, mas acabaram detidos no Algarve em flagrante delito quando transportavam “uma quantidade assinalável de substância estupefaciente – cerca de uma tonelada e meia de haxixe – destinada a ser comercializada a retalho”.
Os homens, portugueses e com idades entre os 48 e os 65 anos, ficaram em prisão preventiva, após primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Sintra.
“Os arguidos agora detidos planeavam e rotinavam, antecipadamente, todos os alvos que pretendiam abordar, denotando a existência de planeamento e disponibilidade de informação acerca das vítimas e dos proventos económicos que esperavam obter, na sequência das suas abordagens criminosas, sempre efetuadas com utilização de várias armas de fogo como meio de coação e ameaça das diversas vítimas”, explicou a PJ.
Aos detidos foram ainda apreendidos, aquando da detenção, duas armas de fogo municiadas e os três automóveis em que transportavam a droga.
A PJ acrescenta que as diligências de investigação ainda prosseguem para consolidar a prova dos crimes praticados e de outras atividades criminosas a que possam estar ligados.
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