Os protestos, liderados maioritariamente por organizações de jovens, incluindo o movimento Fridays for Future, criado pela ativista sueca Greta Thunberg, ocorreram em centenas de cidades de vários países, como Áustria, Alemanha, Suécia, Filipinas, Índia, Indonésia e República Democrática do Congo.
Em Portugal, uma ativista foi detida numa concentração de jovens pelo clima junto ao Tribunal de Oeiras, onde estavam a ser ouvidos ativistas que tinham sido detidos na quinta-feira numa ação para bloquear a realização do Conselho de Ministros.
Os ativistas reclamam o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025.
Na capital austríaca, Viena, milhares marcharam pelas ruas empunhado cartazes a exigir impostos mais altos para as emissões de carbono e o fim do consumo de carne (a produção e a indústria da carne está associada a elevadas emissões de gases com efeito de estufa).
Membros do grupo estudantil de sensibilização climática Last Generation sentaram-se em frente ao parlamento e pediram ao Governo que abandonasse o petróleo e o gás e aprovasse leis para salvar o clima.
Na Alemanha realizaram-se 250 protestos, incluindo um que juntou na capital, Berlim, milhares de pessoas que desfilaram pelas ruas da cidade.
Em Jammu, na Índia, manifestantes fingiram que estavam mortos num protesto contra a desflorestação.
Ativistas juntaram-se na Suécia em frente ao parlamento, próximo do Palácio Real, onde o Rei Carlos XVI Gustavo celebrava 50 anos de reinado, a gritar por "justiça climática".
Na cidade de Goma, na República Democrática do Congo, dezenas de pessoas marcharam pelo fim do controlo corporativo dos combustíveis fósseis.
A floresta da Bacia do Congo absorve 1,5 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono, o equivalente a cerca de 4% das emissões globais, com algumas delas a poderem ser libertadas na atmosfera se áreas forem desmatadas para a perfuração de poços de petróleo e gás.
Em Nova Iorque, Estados Unidos, haverá no domingo um protesto coincidindo com a Semana do Clima na cidade.
Este ano, o planeta quebrou várias vezes o recorde de calor médio diário, com julho a ser o mês mais quente desde que há registos.
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