Contactado pela agência Lusa, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal disse que o alerta para o acidente, envolvendo “um pesado de mercadorias e duas viaturas ligeiras”, foi transmitido aos bombeiros às 12:47.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), igualmente contactado pela Lusa, explicou que a colisão provocou uma vítima mortal, “uma senhora de 50 anos”, que inicialmente foi considerada ferido grave, e um ferido leve, “um jovem de 20 anos”.
“As equipas do INEM tentaram manobras de reanimação, várias vezes, mas sem sucesso. A senhora acabou por falecer e foi verificado o óbito no local”, adiantou a fonte do INEM.
Em declarações à Lusa, fonte do Comando Territorial de Setúbal da GNR revelou que as duas vítimas “eram os condutores dos dois veículos envolvidos no acidente”.
“O ferido ligeiro foi transportado para o Hospital do Litoral Alentejo”, no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), numa ambulância, disse o INEM, tendo a fonte da GNR acrescentado que o corpo da vítima mortal foi transportado para os serviços de medicina legal da mesma unidade hospitalar.
A colisão fez ainda com que “uma terceira viatura automóvel embatesse” na traseira de um dos veículos acidentados, “mas sem grandes danos e o condutor não teve necessidade de ser assistido”, frisou a GNR.
O INEM confirmou que essa terceira vítima “recusou assistência” no local.
O trânsito nesse troço da Estrada Nacional 253 onde aconteceu o sinistro esteve cortado, para permitir as operações de socorro e assistência, mas a circulação já foi, entretanto, normalizada.
“Ainda estão a decorrer trabalhos de limpeza da via, mas a circulação já foi aberta”, disse a fonte da GNR, indicando que as causas do sinistro vão ser averiguadas pelo Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação de Setúbal da Guarda.
Para o local foram mobilizados 17 operacionais, apoiados por oito veículos automóveis e por um helicóptero, entre meios dos bombeiros, INEM e GNR, revelou o CDOS de Setúbal.
O INEM disse que a viatura médica de emergência e reanimação do Hospital do Litoral Alentejano e o helicóptero estacionado em Évora acionados para o sinistro “acabaram por não realizar qualquer transporte”, mas “deram assistência no local e suporte avançado de vida”.
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