A paralisação decorre das 10:00 às 12:00 e das 17:00 às 19:00 de cada dia, até 08 de agosto, coincidindo com uma greve a todo o trabalho extraordinário, com fim marcado para 15 de setembro.

"Hoje, talvez por ser o primeiro dia, a greve não teve a adesão que esperávamos, vamos ver como vai ser nos próximos dias", disse à agência Lusa António Salvado, dirigente do Sindicato Independente dos Ferroviários e Afins (SINFA).

As paralisações foram convocadas pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF) e pelos sindicatos Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTECOP), Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins (SINFA), Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA) e Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF).

As estruturas sindicais reuniram-se na segunda-feira com os representantes da empresa e da tutela governamental, mas sem resultados positivos, pelo que decidiram manter a ação de protesto em defesa de aumentos salariais e melhores condições de trabalho.

Segundo António Salvado, a greve poderia afetar a circulação de comboios de longo curso e regionais.

Fontes oficiais da CP – Comboios de Portugal e da IP disseram à Lusa que não se verificaram perturbações na circulação de comboios devido à greve.

No entanto, caso venham a ocorrer perturbações na circulação de comboios, a CP publicou uma nota aos clientes a informar que quem já tenha bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, InterRegional e Regional poderá pedir o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação, sem custos.