"A Comissão Política Nacional do CDS-Partido Popular acaba de aprovar por unanimidade os nomes de todos os cabeças de lista e demais candidatos por mim escolhidos para representar o partido nas próximas eleições legislativas, agendadas para o dia 30 de janeiro", afirmou, numa declaração aos jornalistas na sede do partido, na qual apresentou os cabeças de lista do partido aos vários círculos eleitorais do continente.
Francisco Rodrigues dos Santos confirmou que encabeçará a lista de candidatos a deputados por Lisboa, tendo como "número dois" o ex-líder José Ribeiro e Castro.
No Porto, a lista é encabeçada por Filipa Correia Pinto, advogada e membro do Conselho Nacional, em Braga o cabeça de lista é o ex-deputado José Paulo Areia de Carvalho, em Setúbal a porta-voz do partido, Cecília Anacoreta Correia, em Aveiro o presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, e em Leiria a escolha recaiu sobre o coordenador do gabinete de estudos, António Galvão Lucas.
De acordo com o líder, a constituição das listas "foi pautada pelo mérito, pela abertura à sociedade civil e pela renovação de protagonistas", salientando que para si "a política não é uma profissão, é um serviço" e deve ser evitada "a eternização dos políticos nos seus lugares", sob pena de correr "o risco que comecem a confundir o interesse público com o seu próprio interesse particular".
Estas listas "revelam a moralização da vida política que o CDS defende para o país" e são compostas por "mulheres, homens, jovens e independentes que vão contribuir com ideias e trabalho, gente que vem do mundo rural, das empresas, das organizações, da academia e dos mais variados setores da atividade e conhecimento, que dão assim riqueza e pluralidade ao leque de protagonistas que representam" o CDS, acrescentou Rodrigues dos Santos, dizendo estar orgulhoso.
O presidente do CDS salientou também que os candidatos são cidadãos de sucesso e "sem depender" da política, "humildes e trabalhadores", que "subiram na vida a pulso e conquistaram o seu lugar na sociedade e, por isso, conquistaram também o direito de participar nas listas" de "um partido com o prestígio do CDS-Partido Popular".
"Hoje inicia-se um novo ciclo feliz na vida do CDS-Partido Popular, um partido refrescado, renovado, revigorado e com confiança no futuro", afirmou o presidente, apontando que "estas serão listas de combate, listas de afirmação da direita certa para Portugal, listas de alternativa ao Partido Socialista".
E salientou que "é com elas e com todos os que as integram" que o CDS vai "trazer a mudança certa para Portugal, com a direita certa, porque essa mudança agora".
O presidente do CDS-PP fez esta noite uma declaração na sede do partido, em Lisboa, sem direito a perguntas, tendo os jornalistas sido informados disso momentos antes de entrar na sala.
No final da declaração, o líder justificou com o atraso de cerca de uma hora no começo da reunião do Conselho Nacional para aprovar também as listas de candidatos a deputados, mas pediu aos jornalistas para lhe fazerem "chegar as perguntas" posteriormente.
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