Em comunicado, este grupo de 85 militantes e dirigentes argumentam candidatar-se para "ajudar o partido a afirmar-se como a alternativa reformista moderada" contra "o socialismo do compadrio e estagnação e o populismo intolerante".

A candidatura ao conselho nacional, órgão máximo entre congressos e que é um "parlamento" do partido, pretende ainda dar um "contributo construtivo e plural", pela "renovação e abertura" do PSD e para aprofundar e qualificar o debate político.

A lista, lê-se no comunicado, representa "uma geração de portugueses inconformados que quer rasgar com qualidade e responsabilidade, energizando o partido e ajudando a construir essa resposta reformista e moderada em alternativa ao socialismo e ao populismo".

Biancard Cruz já tinha apresentado uma lista ao conselho nacional no anterior congresso, em 2018, e, além de Duarte Marques, volta a integrar Lídia Pereira, eurodeputada.

Intregram ainda a lista Pedro Pimpão, Hugo Carvalho, Guilherme Duarte, Nataniel Araújo, Pedro Cepeda, Paulo Ferreira e Emanuel Boieiro (TSD), Bruno Sousa Costa, Alexandre Gaudêncio, Hernâni Ribeiro, Eduardo Castro Marques, Paulo César, David Cristóvão, Ricardo Carvalho, Quitéria Roriz, Tiago Gonçalves e José Bizarro.

O 38.º congresso do PSD arranca hoje à noite com o discurso do presidente reeleito Rui Rio, depois de uma semana em que protagonizou um intenso debate orçamental com a proposta de redução do IVA da luz.

Se o tema do Orçamento do Estado passará pelo Congresso de Viana do Castelo é uma incógnita, numa reunião magna que acontece três semanas depois de eleições diretas muito disputadas e que levaram o PSD a uma inédita segunda volta.

Rui Rio foi reeleito para um segundo mandato à frente do PSD em 18 de janeiro com 53,2% dos votos, contra 46,8% de Luís Montenegro, depois de, na primeira volta, ter falhado por pouco a necessária maioria absoluta dos votos expressos, com 49%. Pelo caminho, ficou o terceiro candidato, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, que conseguiu 9,5% dos votos.

Rio já disse esperar “um congresso tranquilo”, mas frisando que tal não significa ausência de críticas, até para “dar vivacidade” à reunião.

O conselho Nacional será como habitualmente o espelho das várias sensibilidades do partido, sendo já certas, além da lista da direção, outra de apoiantes de Montenegro - que deverá ser encabeçada pelo presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha -, uma de Carlos Eduardo Reis (que liderou a segunda lista mais votada no último Congresso) e uma com o presidente da distrital de Setúbal, Bruno Vitorino, como primeiro nome, a que se junta agora a Joaquim Biancard.

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