De acordo com os dados do período em análise, na área dos cuidados de saúde primários foram feitas mais de 31 milhões de consultas médicas (31.569 milhares) em 2019, o número mais alto de todos os anos observados e que traduz um aumento em termos absolutos de cerca de 385 mil consultas (1,23%) face a 2018 (31.184 milhares) e superior a um milhão em relação a 2013 (30.347 milhares).

Por outro lado, o número de consultas de enfermagem ascendeu a mais de 19 milhões (19.286 milhares) no ano passado, ligeiramente acima (1%) de 2018, no qual foram efetuadas 19.108 milhares. Contudo, o registo de 2019 fica abaixo dos desempenhos de 2013 (19.623 milhares), 2014 (19.754) e 2015, no qual se alcançou o valor mais elevado desse período e o único acima dos 20 milhões de consultas de enfermagem: 20.054 milhares.

Já as consultas proporcionadas por outros técnicos de saúde ascenderam a 664 mil em 2019, ou seja, um crescimento de 13,2% face ao ocorrido em 2018 (587 mil) e que confirma a trajetória ascendente e ininterrupta desde 2013, quando se efetuaram somente 65 mil consultas por estes profissionais, segundo os dados fornecidos pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) ao CFP.

No que toca aos cuidados de saúde hospitalares, com exceção do número de doentes saídos do internamento, que caiu de 836 milhares em 2013 para 788 milhares em 2019, todas as outras linhas de atividade registaram uma subida entre os dois extremos do período.

Com efeito, as consultas médicas atingiram um máximo em 2019, com mais de 12 milhões de consultas (12.420 milhares), mais 1,9% do que no ano anterior e que confirma um crescimento sustentado desde o início da análise em 2013 (11.614 milhares). Por sua vez, os atendimentos nas urgências ascenderam a quase 6,5 milhões em 2019 (6.426 milhares), mais 0,9% do que em 2018 (6.365 milhares) e acima dos 6.108 milhares de atendimentos em urgências em 2013.

O CFP assinala também um aumento de intervenções cirúrgicas, com novo máximo acima das 700 mil (704 milhares) no último ano, o que perfaz um crescimento de 4,8% face a 2018 (672 mil) e consuma uma subida contínua desde 2013 (644 mil).

Por fim, a atividade dos cuidados continuados integrados, medida pelo número de utentes assistidos, aumentou em termos absolutos de cerca de 41 mil em 2013 para 50 mil em 2019.

O crescimento da atividade assistencial reflete igualmente, de acordo com o documento do organismo independente encarregado de avaliar o cumprimento e a sustentabilidade da política orçamental, o aumento do número de trabalhadores no SNS, que atingiu os 133.189 em 2019, mais 5,7% em relação a 2018 (sem a integração dos 2.972 trabalhadores do Hospital de Braga nas contas públicas, o aumento seria apenas de 3,2%).

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